A Guarda Nacional Republicana e a Guarda Civil espanhola realizaram em conjunto, em 26 de março, um simulacro de perseguição transfronteiriça com o objetivo de reforçar a cooperação e a articulação entre as duas instituições, afirmou hoje a GNR.
De acordo com um comunicado da Guarda Nacional Republicana (GNR), este exercício, realizado entre o Comando Territorial de Évora da GNR e a Guarda Civil de Badajoz, “visou incrementar e melhorar a cooperação internacional no combate à criminalidade transfronteiriça, gerando uma cultura de segurança comum, dinamizando o papel crucial na abordagem e desempenho conjunto na repressão criminal”.
O exercício, intitulado “Perseguição Quente”, contou com a participação de cerca de 30 elementos da GNR e da Guarda Civil, distribuídos em várias vertentes, desde o planeamento inicial do exercício, até à sua realização, referiu a nota.
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“O exercício abordou um cenário de furto a uma instituição bancária no concelho de Mourão, por indivíduos espanhóis, que encetaram fuga em direção a Espanha, obrigando a uma mobilização inicial de meios da GNR, com o intuito de deter os suspeitos em território português, passando a uma fase de coordenação e interligação operacional com a Guarda Civil”, explicou o documento.
De acordo com o comunicado, o sucesso deste exercício esteve na atuação conjunta e coordenada da GNR e da Guarda Civil, forças policiais congéneres que partilham responsabilidades semelhantes ao nível do policiamento e repressão criminal.
Desta forma, segundo a GNR, o exercício “Perseguição Quente” foi planeado com a finalidade de treinar, aperfeiçoar e fomentar a interoperabilidade entre as duas forças policiais, promovendo a partilha de conhecimento e a consolidação de boas práticas existentes, assentes em valores comuns de partilha e cooperação institucional entre as duas instituições.
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