Saúde

Pernas pesadas, cansadas e com dor são as primeiras queixas de uma doença que afeta 35% dos portugueses

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 05-04-2022

Em Portugal, à semelhança de outros países ocidentais, a doença venosa crónica atinge cerca de 35% da população adulta, com maior incidência nas mulheres a  partir dos 30 anos.

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“A Doença Venosa Crónica (DVC) resulta de uma insuficiência das válvulas nas  veias que dificulta o retorno venoso. Pode haver uma maior acumulação de líquidos na região das  pernas e, consequentemente, um aumento de pressão nas veias. Tudo isto contribui para o  aparecimento de sintomas e sinais como o inchaço, peso e dor nas pernas “, explica a Dra. Joana  Ferreira. 

As pessoas desvalorizam a doença e os seus sintomas numa fase inicial. “As primeiras queixas de  DVC são a sensação de pernas pesadas, cansadas e dor que agravam com o calor e com a  posição de pé. São queixas que limitam tarefas simples do dia-a-dia. Muitas vezes os doentes  acham que os sintomas são normais para a idade ou com o verão. Outros dos primeiros sinais são  as aranhas vasculares ou derrames (telangiectasias). Os doentes devem ir ao médico aos primeiros  sintomas, quanto mais cedo for feito o diagnóstico e mais cedo se começar a tratar a doença, melhor  será a sua evolução. Não tratando, surgem manifestações cutâneas progressivamente mais  severas que podem inclusive culminar na úlcera venosa (uma ferida na perna)”, explica a Dra.  Joana Ferreira.  

A DVC é muitas vezes diagnosticada tardiamente, o que pode afetar a qualidade de vida dos  doentes, com um impacto social e económico significativo. Calcula–se que a DVC é responsável por um milhão de dias de trabalho perdidos, por 21% de mudanças nos postos de trabalho e 8%  das reformas antecipadas, em Portugal. 

Os principais fatores de risco para vir a sofrer de DVC são: 

  • A predisposição familiar: uma pessoa que tenha antecedentes familiares de DVC tem maior  probabilidade de vir a desenvolver a doença; 
  • O sexo feminino: devido às alterações hormonais, à contraceção hormonal e à gravidez; • A idade: à medida que envelhecemos as nossas veias perdem resistência; • A gravidez: provoca alterações hormonais e grande carga nos membros inferiores  (consequentemente, nas veias); 
  • A obesidade: o excesso de peso provoca uma grande carga nos membros inferiores e,  consequentemente, nas veias; A obesidade está associada a formas graves de DVC Outros fatores de risco são a falta de exercício físico e o sedentarismo, o consumo de tabaco, a  obstipação, e permanecer parado, durante longos períodos, de pé ou sentado. 

Assim, os doentes devem recorrer à ajuda médica sempre que suspeitem que estão perante uma  situação de DVC. O diagnóstico é simples, podendo numa consulta médica serem investigados  aspetos relacionados com a doença. Segue-se um exame físico, onde se procuram sintomas e  sinais da doença, podendo nesta fase ser utilizado um Doppler portátil ou um eco-Doppler, para  identificar a presença de refluxo ou potencial oclusão venosa. 

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No website “dor nas pernas”, plataforma da Servier Portugal, é possível encontrar toda a informação  sobre a patologia, com recurso a botões interativos e muitas curiosidades sobre o tema. Também  se dão a conhecer quais os primeiros sintomas, muitas vezes considerados normais, como dor,  sensação de pernas cansadas e/ou pesadas, comichão, cãibras, bem como situações mais graves  de varizes, edema (pernas inchadas) e alterações da cor da pele. 

 Desde 1978 em Portugal, e atualmente com uma equipa de 150 colaboradores, a Servier Portugal dedica a  sua atividade às áreas de Depressão, Diabetes, Dislipidemia, Doença Hemorroidária, Doença Venosa  Crónica, Hipertensão, Insuficiência Cardíaca e Oncologia. Somos uma empresa farmacêutica internacional e  independente, governada por uma fundação sem fins lucrativos com sede em Suresnes, França. Estamos  comprometidos com o progresso terapêutico para responder às necessidades dos doentes com a ajuda de profissionais de saúde. Estamos profundamente cientes das nossas responsabilidades para com  os doentes, médios e profissionais de saúde.

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