Coimbra
Penela Presépio
O presépio animado de Penela, considerado o maior do país, que este ano conta com 150 figuras, numa área de 700 metros quadrados, espera atrair cerca de 40 mil visitantes, estimou hoje o presidente da Câmara local.
Em declarações à agência Lusa, o autarca Luís Matias (PSD) disse esperar entre 25 a 35 mil pagantes no certame, que decorre no interior do castelo medieval a partir de domingo e se estende até ao dia 05 de janeiro, além de mais cerca de cinco mil convidados e alunos de escolas.
“Os visitantes vêm de todo do lado, de Braga ao Algarve, e até estrangeiros que passam férias em Portugal”, frisou Luís Matias, salientando que a iniciativa Penela Presépio tem crescido anualmente ao nível de área e de figuras animadas.
Os 150 bonecos animados recriam, na perfeição, o quotidiano e ritmos da realidade de época. Desde os palácios dos reis magos, passando pelos pastores, carpinteiros, agricultores, fiadeiras, toda a Jerusalém está representada numa tenda gigante no interior do Castelo de Penela.
Não faltam as casinhas em miniatura e as pequenas senhoras que amassam pão ou sacodem tapeçarias às janelas e pequenos homens no campo a varejar as oliveiras.
Durante o evento, um comboio turístico de Natal vai também circular pelas ruas da vila de Penela, o que é uma novidade em relação às edições anteriores.
Ainda no domingo, integrado no presépio animado, decorre junto ao Castelo de Penela, que integrou a linha defensiva do Mondego, a recriação de um antigo mercado romano, com a promoção e venda de vários produtos endógenos do território da Serra de Sicó.
A escassos quilómetros de Penela, na vila do Espinhal, está instalado um presépio especial com cerca de 260 metros quadrados, representando toda a freguesia numa maqueta onde estão representadas as figuras típicas e o património natural.
Segundo o presidente da autarquia, estas iniciativas são “muito importantes” ao nível da promoção do território e de dinamização do comércio local, “ajudando a alavancar os pequenos negócios e a venda de produtos endógenos”.
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