A Câmara de Penela, no distrito de Coimbra, consignou hoje a construção de 18 habitações para colocar no mercado a custos acessíveis, num investimento de 2,8 milhões de euros (ME), suportados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
“Apesar destes apartamentos virem a integrar a bolsa pública de habitação, o nosso grande objetivo é criar condições para que os nossos jovens se possam fixar no concelho, apoiando também o tecido empresarial e as famílias que necessitam de casa”, disse à agência Lusa o presidente da autarquia.
Segundo Eduardo Santos, que cumpre o primeiro mandato autárquico, a empreitada enquadra-se na estratégia municipal de requalificação urbana e no reforço da oferta habitacional acessível.
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Os 18 fogos vão ser construídos no Bairro de São Jorge, na zona urbana da vila, a partir da próxima semana, tendo um prazo de execução de 450 dias.
“A falta de habitação é uma lacuna identificada há vários anos e era um dos nossos grandes compromissos eleitorais, que estamos a conseguir cumprir”, realçou o presidente da autarquia penelense, salientando que, nos últimos 20 anos, não se construiu em Penela nenhum edifício plurifamiliar.
O autarca sublinhou que os 18 fogos se destinam ao arrendamento acessível, não sendo, no entanto, habitação social.
Nos próximos dias, a Câmara de Penela vai consignar também a construção de 12 fogos na Urbanização da Camela, em Penela, e outros 12 na Urbanização Vila Fernandes, na freguesia da Cumeeira, num montante global superior a quatro milhões de euros.
O município aguarda ainda a aprovação de uma candidatura ao PRR para a construção de 25 fogos na vila do Espinhal, num investimento de 4,6 milhões de euros.
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