Região
Penacova com orçamento de 19 milhões de euros para 2022
A Câmara Municipal de Penacova aprovou o Orçamento para 2022, na ordem dos 19 milhões de euros (ME), com votos a favor do PSD e votos contra do PS, revelou a autarquia.
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O orçamento do município de Penacova no ano de 2021 atingiu um valor idêntico – cerca de 19,5 milhões de euros.
Para o executivo liderado por Álvaro Coimbra (PSD), o orçamento para 2022, cujo valor ronda os 19 milhões de euros, resulta da “estratégia de desenvolvimento delineada” pela Câmara, de acordo com uma nota de imprensa do município, enviada à agência Lusa.
Segundo a Câmara Municipal, o documento estabelece “um equilíbrio entre os compromissos assumidos pelo anterior executivo e novos projetos nas áreas das acessibilidades e rede viária, saneamento básico, reabilitação urbana e turismo”.
Esses novos projetos integram a obra de tratamento de esgotos na localidade da Carvoeira, na freguesia de Penacova, o lançamento dos projetos de saneamento básico na freguesia de Figueira de Lorvão, bem como a regeneração urbana da vila de São Pedro de Alva, o Centro Interpretativo do Mosteiro de Lorvão e a Oficina do Palito.
Está prevista ainda a aquisição de terrenos para as novas áreas empresariais do Lavradio, junto ao Itinerário Complementar 6 (IC6) e de Alagoa, próximo do Itinerário Principal 3 (IP3).
O município dá nota de que na elaboração do orçamento, o executivo foi “condicionado pela dívida herdada da anterior gestão socialista que se cifra atualmente em 3,2 milhões de euros, pela incerteza relativamente às transferências do Orçamento de Estado e pelos reflexos económicos da situação pandémica”.
O orçamento do município de Penacova e as grandes opções do plano para 2022, prevê uma transferência de verbas para as juntas de freguesia, no valor de 930 mil euros.
A autarquia vai ainda apoiar as associações desportivas e culturais onde foram “identificadas dívidas da ordem das dezenas de milhares de euros”.
Segundo este município do distrito de Coimbra, relativamente à política fiscal, pela primeira vez nos últimos 12 anos, o executivo decidiu “reduzir para 4% o IRS às famílias” e “aplicar uma taxa simbólica de derrama às empresas do concelho”.
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