Pelo menos 40 pessoas morreram e 27 ficaram feridas no ataque a duas mesquitas na Nova Zelândia, informou hoje a primeira-ministra, Jacinda Arden, que classificou o sucedido como um ataque terrorista.
Dez foram mortos na mesquita Linwood Masjid e 30 na mesquita de Al Noor, perto de Hagley Park.
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Jacinta Arden disse que é óbvio que os ataques foram planeados durante bastante tempo.
O nível de ameaça à segurança nacional foi entretanto elevado de baixo para alto.
O primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, revelou que um dos quatro detidos após o ataque a duas mesquitas da Nova Zelândia é um cidadão australiano.
Um homem que se identificou como Brenton Tarrant, de 28 anos nascido na Austrália, reivindicou a responsabilidade pelos disparos e transmitiu em direto na Internet o momento do ataque.
Brenton Tarrant deixou um manifesto anti-imigrantes de 74 páginas, no qual procurou justificar as ações.
Scott Morrison adiantou que as autoridades australianas estão a ajudar na investigação e que os australianos ficaram chocados e indignados com o ataque, descrevendo o atirador como “um extremista de direita e um terrorista violento”.
A polícia neozelandesa, que procedeu à desativação de explosivos num carro no centro da cidade de Christchurch, deteve três homens e uma mulher.
O comissário de polícia da Nova Zelândia, Mike Bush, adiantou que a polícia desativou uma série de engenhos explosivos improvisados encontrados num veículo após o tiroteio numa das mesquitas.
Os ataques, com início às 13:40 (00:40 em Lisboa), aconteceram nas mesquitas de Al Noor, em Hagley Park, e de Linwood Masjid.
Christchurch é a maior cidade da Ilha Sul da Nova Zelândia e a terceira maior cidade do país com cerca de 376.700 habitantes, localizada na costa leste da ilha e a norte da península de Banks. É a capital da região de Canterbury.