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Pedro Sánchez (PSOE) celebra “fracasso do bloco do retrocesso” em Espanha
O líder do PSOE e atual primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, celebrou hoje o “fracasso do bloco do retrocesso”, depois de o PP (direita) e o VOX (extrema-direita) ficarem aquém de uma maioria nas eleições legislativas.
“Somos mais, muitos mais, os que queremos que Espanha avance, e assim continuará a ser”, afirmou Sánchez, reagindo antes mesmo do líder do Partido Popular (PP), Alberto Nuñez Feijóo, aos resultados que deram aos conservadores uma vitória sobre o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), mas sem conseguir alcançar uma maioria, mesmo com apoio do VOX.
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“Obrigada, de coração, aos verdadeiros protagonistas: todos os espanhóis e espanholas que votaram e demonstraram um comportamento democrático exemplar [nas eleições legislativas de hoje]”, disse Sánchez após o anuncio dos resultados finais.
O líder do PSOE considerou que a aliança de direita saiu derrotada por não ter conseguido a maioria absoluta, mas não deu qualquer indicação sobre o que fará em relação à formação de um novo executivo.
Para Pedro Sanchéz, “Espanha e todos os cidadãos que votaram foram claros: o bloco do retrocesso fracassou”.
Os conservadores do PP venceram as eleições legislativas de hoje em Espanha, mas sem conseguir uma maioria absoluta com o VOX, segundo os resultados provisórios divulgados pelo Governo.
O PP, com 136 deputados, e o VOX, com 33, só conseguiram somar 169 deputados no parlamento, ficando a sete dos 176 necessários para a maioria absoluta.
O PSOE, com 122 deputados, e o Somar, com 31, totalizaram 153 lugares no parlamento e poderão ter mais deputados do que a direita com os aliados da última legislatura.
As sondagens divulgadas pelas televisões espanholas TVE e Telecinco no final da votação apontavam para uma vitória do PP com uma possível maioria absoluta com o VOX.
Estas são as XVI eleições gerais em Espanha desde o fim da ditadura, em 1977, e foram chamados a votar 37.469.142 eleitores, para escolherem 350 deputados e 208 senadores.
As eleições estavam previstas para dezembro, no final da legislatura, mas foram antecipadas por Sánchez na sequência da derrota da esquerda nas municipais e regionais de 28 de maio.
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