Economia

Pedro Machado triste por não ter saído na Monocle

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 04-12-2014

A Turismo do Centro Portugal (TCP) emitiu um comunicado onde afirma que “verificou esta semana, que a prestigiada revista “Monocle”, lançou um  suplemento dedicado a Portugal, o “Portugal: A Monocle Travel Guide” (n.o6/ 2014/2015), pago  pelo Turismo de Portugal, I.P., e que este irá financiar em cerca de 190 mil euros a conferência “Quality Live”, organizada pela “Monocle”, em Abril do próximo ano, em Lisboa. Considera ser de  louvar o trabalho realizado e a atenção dedicada a esta matéria”.

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A missiva assinada por Pedro Machado, o presidente da TCP, diz que “independentemente do valor da peça jornalística do referido suplemento, não pôde  deixar de reparar com elevada estranheza, dúvida e indignação, a ausência do tratamento e   referência à Região Centro de Portugal, uma das regiões portuguesas de maior riqueza e   diversidade. Esta região, sendo a mais extensa em termos de território, engloba 100 municípios e  conta com 7 sub-regiões – Castelo Branco, Coimbra, Leiria/Fátima/Tomar, Oeste, Ria de Aveiro, Serra da Estrela, Viseu/Dão Lafões – que, só por si, justificam plenamente (e pelo menos) um  tratamento igualitário às restantes regiões de turismo, aí retratadas. Trata-se de uma realidade de  100 municípios, com uma enorme riqueza natural, cultural e paisagística, recursos patrimoniais edificados (e outros) qualificados pela Unesco como Património da Humanidade, algumas das melhores e mais reconhecidas zonas costeiras do país, o maior local de culto religioso do País, entre outros”.

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A estranheza aumenta, segundo Pedro Machado, “quando, por exemplo, na secção do referido suplemento “Where to go -Coastal Surf Towns”, encontramos referenciadas praias como “Moledo” e “Comporta”, e se negligenciam praias como a “Nazaré” ou “Peniche”, reconhecidas nacional e internacionalmente, como dos melhores sítios para a prática de surf em Portugal”.

O que leva o líder da TCP a colocar as seguintes questões: quais os critérios do Turismo de Portugal, I.P., para a  escolha dos conteúdos deste suplemento? Porque se negligenciou, totalmente, a Região de Turismo do Centro? Será que o Turismo de Portugal, I.P. não considera o Centro como parte do País? Será que não o considera, bem como aos seus 100 municípios, dignos de serem tratados de forma igualitária, relativamente às restantes regiões de turismo? Não terá a Região Centro (fortíssimos) argumentos para figurar num trabalho, com estas características, sobre o Turismo em Portugal?

Depois de  ter publicitado “estas (legítimas) dúvidas”, Pedro Machado  conta “ter por parte do Turismo de Portugal, I.P. e/ou outras entidades competentes, os devidos esclarecimentos”.

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