A Câmara Municipal de Coimbra (CMC) inicia, nesta quarta-feira, 29 de março, um novo ciclo de palestras, denominado “Canção de Coimbra: Memórias e Testemunhos”, no Núcleo da Guitarra e do Fado de Coimbra.
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O novo ciclo “Canção de Coimbra: Memórias e Testemunhos” decorrerá até ao próximo mês de novembro, à exceção do mês de agosto, sempre na última quarta-feira do mês, às 18:30.
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É já hoje que o Núcleo da Guitarra e do Fado de Coimbra da CMC (situado na Torre de Anto) recebe, a partir das 18:30, Pedro Lopes (viola – anos 90), para uma conversa informal, de cerca de 45 minutos, na qual dará testemunho do seu tempo de inclusão estudantil na Canção de Coimbra, do seu contributo, assim como da sua análise aos tempos atuais, abrindo-se de seguida um breve período de “discussão” e troca de ideias entre o convidado e o público presente.
Pedro Lopes tem a sua infância intimamente ligada à guitarra clássica. Iniciou-se como viola de fado de Coimbra em 1988 e, em Coimbra, foram várias as associações onde ensinou música (guitarra clássica), nomeadamente, no Centro Cultural Norton de Matos e na Secção de Fado da Associação Académica de Coimbra. Presidiu a esta última em 1998.
Da sua ligação académica à Universidade de Coimbra constam duas licenciaturas, a primeira, no ano 2000, em Organização e Gestão de Empresas, na Faculdade de Economia; a segunda, em Filosofia, na Faculdade de Letras, em 2016, sendo atualmente doutorando em Filosofia na mesma Faculdade.
Ao longo dos anos tem participado em diversos projetos musicais e trabalhos discográficos, que têm permitido divulgar e promover a canção de Coimbra.
Além da participação, nos últimos vinte anos, em dezenas de registos fonográficos, audiovisuais e multimédia, em colaboração com vários grupos da cidade e onde o canto e a música de Coimbra alcançam principal protagonismo, Pedro Lopes tem em fase de ultimação um trabalho discográfico com poemas e temas originais, previsto lançar em 2018.
Juntam-se à sua vasta atividade enquanto cultor da Canção e do Fado de Coimbra, dentro de portas, as diversas atuações em que participou, espalhadas pelos quatro continentes.
O acesso à iniciativa é livre, ainda que condicionado à lotação do miniauditório da Núcleo da Guitarra e do Fado de Coimbra.
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