A lista de candidatos a deputados que o Partido Socialista apresenta ao círculo eleitoral de Coimbra, bem como todo o processo inerente ao seu apuramento, merece uma reflexão por parte do Presidente desta Federação, Pedro Coimbra, expressa sinteticamente na seguinte declaração.
A elaboração de uma lista é um processo difícil em qualquer circunstância. A história e a memória democrática comprovam-no e, em Coimbra, em vários momentos do passado, houve ajustes das listas de candidatos. A Federação de Coimbra do PS cumpriu fielmente o mandato concedido pelos militantes, elaborando e aprovando (com 84% de votos favoráveis) a composição dos restantes 13 nomes enviados à sede nacional, sendo que a cabeça de lista estava já confirmada pelo próprio Secretário-geral.
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A Direção Nacional do Partido entendeu fazer ajustes de concertação nas listas de muitas Federações. Num ambiente de diálogo e de defesa dos interesses do distrito, o Presidente da Federação de Coimbra foi transmitindo a sua objeção a mudanças na composição já aprovada pelo órgão Comissão Política Distrital de Coimbra. Fê-lo por entender ser essa sua obrigação de lealdade para com os militantes do seu distrito mas também por ser essa a sua convicção, na certeza de que a lista tinha características de competência inegáveis. Contudo, tal não logrou refletir-se na totalidade do resultado final, como é conhecido.
Desta forma, os nomes foram aprovados pela Comissão Política Nacional sob proposta da Direção Nacional, na competência que lhe é conferida pelos Estatutos do Partido, já na madrugada do dia 22 de julho, contando com vários votos contra, entre eles, o do Presidente da Federação de Coimbra do PS. Impõe-se, por isso, dirigir um gesto grande de solidariedade, respeito e amizade, às pessoas que viram os seus lugares iniciais prejudicados, quer os que foram colocados fora da lista, quer os que foram colocados em lugares mais recuados – que, sublinhemos, são lugares igualmente válidos e dignos, tratando-se da representação dos nossos concidadãos.
Neste momento, importa lembrar a partilha construtiva das várias Federações do País e de todos os socialistas, apelar à forte mobilização de todos, unidos pelo contributo de uma solução coesa e credível para Portugal.
O País precisa de outro Governo liderado pelo PS, que coloque no centro da discussão política e no centro das preocupações as pessoas e as dificuldades que tantos hoje atravessam.
Destaco o meu empenho pessoal e o empenho do Partido no distrito de Coimbra para uma grande vitória do PS e para a eleição de António Costa como Primeiro-ministro, pois é nisso que devemos concentrar-nos energicamente. A bem de Portugal e dos Portugueses!”
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