Partidos
Pedro Coimbra afirma que Governo deixou de investir nas pessoas
Decorreu esta sexta-feira, 23 de janeiro, pelas 21:30, na Biblioteca Municipal de Condeixa, o primeiro Plenário que a Distrital de Coimbra do Partido Socialista levou a efeito, pretendendo fazer a análise da conjuntura política e discutir entre militantes os anseios, problemas e soluções para o Distrito e o País, tendo em vista a preparação das eleições nacionais que se avizinham.
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O ciclo de plenários que agora teve início é, segundo a Distrital, fruto de uma articulação entre o Secretário-Geral do PS, António Costa, e o líder da Federação de Coimbra do PS, Pedro Coimbra.
Entre as dezenas de militantes presentes estiveram na mesa o presidente da Federação de Coimbra do PS, Pedro Coimbra, o secretário nacional e deputado João Galamba, o presidente do município de Condeixa, Nuno Moita, o presidente da concelhia de Condeixa do PS, Carlos Canais, o presidente da mesa da Comissão Política Distrital, José Silva, e o presidente da Assembleia Municipal de Condeixa, João Leal.
Na sua intervenção inicial, Pedro Coimbra criticou que o aumento da receita do Estado tenha sido feito à custa do empobrecimento dos portugueses, assim como a diminuição da despesa tenha sido feita em grande parte à custa da diminuição dos apoios sociais e do corte nos serviços básicos.
O líder federativo não esqueceu no seu discurso inicial o fenómeno da emigração, que obrigou uma geração qualificada a emigrar e a procurar outro rumo de vida, dado que Portugal deixou de investir nas pessoas, nas empresas e nas instituições. Como referiu, “é necessário olhar para as pessoas como cidadãos e não como números, com dignidade e direitos básicos que ao Estado importa não esquecer”. Pedro Coimbra sublinhou o flagelo do desemprego e o “emaranhado em que Portugal foi colocado com políticas de desinvestimento nas pessoas”.
João Galamba criticou também “a celebração do Governo” a propósito dos números recentemente divulgados sobre a execução orçamental, lembrando o fecho de escolas, os cortes no setor da Saúde, na Justiça e a destruição de muitas das estruturas do Estado Social edificadas ao longo de 40 anos de Democracia. Deixando uma palavra de esperança num nova governação socialista, enfatizando o trabalho que o PS está a fazer no sentido de alicerçar as suas propostas em algo que venha a reverter para o bem das pessoas e do País.
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