Desporto
“Peditório” para pagar a funcionários da Académica com 12 “salários” em atraso (com vídeo)
A Associação Académica de Coimbra – Organismo Autónomo de Futebol (AAC/OAF) tem quatro meses de ordenados e oito subsídios, de Natal e de férias, em atraso aos funcionários. Entretanto, para poder inscrever a equipa na Liga 3, a SDUQ pagou cerca de 400 mil euros em dívida a jogadores. Contudo, em relação aos “empregados” só foi pago um mês e a direção prevê angariar o que falta com a realização de iniciativas.
“Junho está pago e o que está em atraso são quatro meses mais oito subsídios”, disse Miguel Ribeiro na Assembleia Geral da Briosa, afirmando que “é duro entrar na Academia e olhar todos os dias para estas pessoas”.
“O que pretendemos é tentar com a marca da Académica, com toda a gente espalhada pelo país e pelo mundo que gosta da Académica, que ama a Académica, não com um peditório mas com iniciativas que possam fazer receita que seja consignada única e exclusivamente ao pagamento do que está em atraso”, assegurou o presidente da direção. “Vai ser difícil? Vai. Vai demorar? Vai”, acrescentou referindo-se a uma “herança pesada” e assegurando que pretende “honrar os compromissos”.
O presidente, que foi questionado por sócios sobre a situação dos pagamentos aos funcionários revelou ainda que, no imediato, a Académica tem uma dívida de 30 mil euros em eletricidade para pagar e que esta quarta-feira o clube ficou sem Internet e teve de desembolsar 2.600 euros para repor o serviço.
A Briosa apresentou um orçamento de 682 mil euros para a participação na Liga 3 com a direção a avançar que já foi contraído uma dívida de 750 mil euros, “dinheiro avalizado pelos gerentes executivos da SDUQ e outras pessoas também deram o seu aval” para se poder inscrever a equipa para a competição.
Veja tudo o que aconteceu na primeira Assembleia Geral dos novos órgãos sociais:
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