Economia
Pedida insolvência de empresa de Coimbra que guarda esqueletos de escravos
| EXCLUSIVO NDC |
Notícias de Coimbra sabe que o Administrador Judicial acaba de pedir a insolvência da Dryas, sociedade ligada ao clã Tavares de Almeida mediatizado por processos como o da “Quinta Vale Meão”, “execução do Finibanco” ou “Hotel da Alexandre Herculano”, em Coimbra.
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A Dryas Arqueologia é, segundo o Expresso, depositária de 155 esqueletos dos primeiros escravos a entrarem em Portugal, ossos que foram encontrados em Lagos.
Entre os credores da Dyras encontram-se a Autoridade Tributária e Aduaneira, Amcal – Associação de Municipios do Alentejo Central, Apícula – Investimentos, S.A, Banco Comercial Português, S., Caixa Económica Montepio Geral, E D P Comercial – Comercialização de Energia, S.A., Egor – Empresa de Trabalho Temporário, Lda, Fernando Albergaria, Lda, Frias e Teles Gonçalves Lda, Grenke Renting, S.A ou Instituto da Segurança Social – I P.
A Dryas alega que essa possibilidade é extemporânea, salientando que se encontra em plena laboração, num “processo activo de recuperação”.
A empresa apenas conseguiu pagar cerca de 12,5% do que deve ao Estado, Banca, Ex-Sócios, trabalhadores e fornecedores, cujo montante ronda os 800 000.oo Euros.
O administrador judicial Luís Batista Nogueira, nomeado no âmbito do Processo Especial de Revitalização (PER) da Dryas, considera que “os fundamentos alegados pela devedora demonstram precisamente que a mesma se encontra em situação de insolvência”.
Luís Batista Nogueira salienta que a Dryas Arquitectura nem sequer lhe pagou e que tratou de forma diferenciada os credores.
Segundo dados da Conservatória do Registo Comercial de Coimbra, depois saída de vários sócios e gerentes, a Dyras Arquitectura Lda, com o capital social de 50.000,00, é apenas gerida por Miguel Jorge Gomes Tavares de Almeida.
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