Política
PDR lamenta “ataque” e diz-se contra “novo normal”
O Partido Democrático Republicano (PDR) repudiou hoje o “ataque” da União Europeia (UE) à Hungria, afirmando-se contra “o novo normal”, em que um menor não pode votar, mas “tem maturidade” para mudar de sexo.
No passado dia 15 de junho, a Hungria, Estado-membro da União Europeia (UE), aprovou uma lei que visa proibir a “promoção” da homossexualidade junto de menores de 18 anos, medida que suscitou preocupação e duras críticas por parte dos defensores dos direitos humanos, mas também no seio do bloco europeu.
Esta semana, 17 países da UE endereçaram uma carta aos líderes da união a pedir ao executivo comunitário para “utilizar todos os instrumentos à sua disposição para garantir o pleno respeito do direito europeu”, perante uma lei húngara considerada “discriminatória para as pessoas LGBT”.
“O Partido Democrático Republicano (PDR) quer deixar bem claro que todos têm os mesmos direitos, independentemente das opções sexuais de cada um e não podemos confundir homossexualidade com pedofilia, mas a lei que a Hungria promulgou não faz essa comparação”, afirmou, citado em comunicado, o presidente do partido, Bruno Fialho.
O responsável diz que “jamais” o partido aceitaria algo que apontasse para esse caminho, “porque seria retroceder décadas naquilo que foi alcançado ao nível dos direitos da comunidade homossexual”.
No entanto, o PDR considerou que os menores não podem ser “bombardeados com as ideias de uma cultura de esquerda-radical”, afirmando-se ainda contra o “novo normal”, em que um menor de 18 anos não pode votar, “mas tem maturidade” para mudar de sexo.
Para Bruno Fialho, foi “vergonhoso” ver alguns partidos portugueses a “atacar” a lei sem conhecer o seu conteúdo, mas, foi pior observar 17 países da UE a “juntarem-se sob a batuta da presidente do executivo comunitário, Ursula Von der Leyen, a decretarem “guerra” à Hungria.
“Não podemos continuar a viver numa sociedade onde a minoria LGBTQI+ [lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, queer, intersexuais e outras manifestações de géneros não delimitadas], para além de querer ser dona do abecedário, pois cada ano que passa o circo das siglas desta associação tem vindo a aumentar, também quer ser dona dos conteúdos nas escolas e da educação das famílias”, disse Bruno Fialho.
“Ninguém deve ser discriminado seja por que razão for, mas não podemos tolerar os intolerantes desta comunidade que atacam sem limites quem pensa de forma diferente”, sublinhou.
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