Partidos

PCP mantém congresso e diz que liberdades “não podem ser juguladas”

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 08-11-2020

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, prometeu hoje que o partido fará o seu Congresso no último fim de semana de novembro e afirmou que “as liberdades não podem ser juguladas”.

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No seu discurso num comício em Castanheira do Ribatejo (Vila Franca de Xira), o líder comunista já tinha afirmado que o partido continuava a preparar o seu Congresso, que decorrerá entre 27 e 29 de novembro.

No final, questionado pelos jornalistas se as medidas de liberdade de circulação não poderão condicionar ou impedir a reunião magna, Jerónimo de Sousa não queria responder a perguntas, mas acabou por reiterar a intenção dos comunistas.

“Só para a descansar, faremos o congresso do PCP. As liberdades nunca podem ser juguladas”, respondeu.

No sábado, o Governo aprovou em Conselho de Ministros extraordinário as medidas que concretizam o estado de emergência que vai vigorar entre segunda-feira e 23 de novembro e que incluem o recolher obrigatório noturno durante a semana nos 121 concelhos de maior risco de contágio, entre as 23:00 e as 05:00.

Nestes 121 municípios, que abrangem 70% da população residente, ou seja, 7,1 milhões de habitantes em Portugal, incluindo todos os concelhos das Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto, a restrição de circulação será alargada nos próximos dois fins de semana, vigorando entre as 13:00 e as 05:00.

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Questionado no sábado se estas medidas restritivas da circulação poderão afetar a realização do Congresso do PCP, entre 27 e 29 de novembro, o primeiro-ministro, António Costa, salientou que estas se aplicam “aos próximos dois fins de semana”, não abarcando este período.

“Esta é a fase em que temos de fazer este esforço. É agora e não mais tarde, como disse o Presidente da República, é neste esforço de novembro que vamos ganhar dezembro e a expectativa de tenros o Natal o mais normal possível”, afirmou.

Portugal contabiliza pelo menos 2.896 mortos associados à covid-19 em 179.324 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).

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