Coimbra
PCP diz que os trabalhadores da limpeza da Câmara não podem ser prejudicados pela desorganização de José Manuel Silva
O PCP manifestou, esta sexta-feira, 3 de novembro, “solidariedade com os 124 trabalhadores da empresa prestadora de serviços de limpeza na Câmara Municipal de Coimbra (CMC) que foram impedidos de trabalhar”, afirmando que ” não podem ser prejudicados pela desorganização da maioria Somos Coimbra/(PSD/CDS-PP/NC/PPM/ALIANÇA/
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Os prestadores deste serviço foram impedidos de entrarem nos edifícios, na quinta-feira, 2 de novembro, porque o contrato com a empresa prestadora de serviços JLSM terminou no dia 31 de Outubro.
Os trabalhadores perante a incerteza sobre os seus postos de trabalho concentraram-se em frente aos Paços do Concelho para solicitar esclarecimentos. O PCP salienta que na chegada ao edifício a atitude do Sr. Presidente, José Manuel Silva foi, no mínimo, caricata dizendo às trabalhadoras que “não adiantava nada estar ali, que se não têm trabalho que fossem para casa”.
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A coligação que lidera a autarquia e o seu presidente “são responsáveis pelo atraso do concurso público e pela situação de instabilidade dos trabalhadores”, acusa o Partido Comunista Português.
“O PCP defende que os trabalhadores, que são já diariamente afetados pela precariedade e pelos baixos salários não devem ser prejudicados pelo erro do executivo, que estes dias devem ser contabilizados como trabalho efectivo e com o respectivo direito à retribuição”, lê-se num comunicado enviado ao Notícias de Coimbra.
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A autarquia refere que “está a acompanhar a situação”, adiantando que “informou, no dia 31 de outubro, os trabalhadores e o sindicato, tendo sido prestados todos os esclarecimentos”.
Ontem, depois do Notícias de Coimbra ter noticiado este “problema”, José Manuel Silva tinha informado que “foi lançado um concurso público urgente para se proceder a uma nova contratação, mas não houve nenhum concorrente que tivesse concorrido dentro do preço base estabelecido, pelo que a Câmara lançou esta quinta-feira um novo concurso público urgente”.
Recordamos que o Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Domésticas e Atividades Diversas (STAD) pediu uma reunião à Câmara Municipal de Coimbra. A data de entrada da nova empresa para efetuar limpeza das instalações municipais e se os postos de trabalho estão assegurados são algumas das dúvidas que querem ver esclarecidas.
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