A concelhia do PCP de Oliveira do Hospital apelou hoje, em comunicado, à mobilização das populações da região para que o Governo intervenha em três itinerários complementares (IC) da Serra da Estrela – IC6, IC7 e IC37.
“As autarquias municipais da nossa região devem também mobilizar-se para reclamar ao Governo a inclusão das estradas do IC6, IC7 e IC37 nas obras a executar”, diz a nota de imprensa do PCP de Oliveira do Hospital, criticando a não inclusão destas estradas na lista de 30 projetos prioritários para o investimento em obras públicas, definido pelo grupo de trabalho para as infraestruturas de elevado valor acrescentado, no relatório entregue ao Governo, a 27 de janeiro.
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Apesar de esta lista ser criada por um grupo de trabalho, a concelhia do PCP considerou que as populações têm que se preparar “para uma recusa política por parte do Governo”.
O PCP defendeu que as estradas IC 6 (Tábua – Covilhã), IC 7 (Oliveira do Hospital – Fornos de Algodres) e IC 37 (Viseu – Seia) devem ser incluídas “o mais rapidamente possível e ainda que isso implique o reforço da verba total agora anunciada” para obras estratégicas, que prevê um orçamento de cerca de 5 mil milhões de euros.
“Basta de mentiras e de sacrifícios”, protestou a concelhia de Oliveira do Hospital, frisando que a verba anunciada “é muito baixa”.
Segundo a nota de imprensa, “se há sempre dinheiro para pagar os negócios dos grandes grupos económicos, tem que haver dinheiro para desenvolver o interior e melhorar a vida das populações”.
“Não se pode permitir que, sem denúncia e luta, os sucessivos Governos continuem a desprezar o interior do País e a desprezar as populações de Oliveira do Hospital”, concluiu.
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A concelhia do PS de Oliveira do Hospital também já tinha manifestado o seu desagrado com a não inclusão destas três estradas da região da Serra da Estrela na lista de projetos prioritários, avançando com a possibilidade de, num futuro próximo, serem anunciadas ações de luta.
O Conselho Empresarial das Beiras e Serra da Estrela, o presidente da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela e o Movimento de Apoio à Construção dos Itinerários Complementares da Serra da Estrela também já mostraram o seu descontentamento público por as três vias não estarem nas prioridades para obras públicas.
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