Coimbra
PCP acusa Santix de não pagar e não respeitar trabalhadores
O PCP denuncia em comunicado enviado a NDC que “os trabalhadores da Santix convivem desde 2012 com salários e subsídios em atraso. A empresa deve aos trabalhadores 3 meses de subsídios, parte do mês de Setembro e Outubro de 2013 e o mês de Abril de 2014 só foi pago 70% em 19 de Maio”.
Não é dada informação aos trabalhadores. Não sabem quando vão receber. A situação torna-se ainda mais grave pois os trabalhadores têm um salário, já de si, baixo, acrescenta o PCP, que sublinha que “na SANTIX sempre existiu um clima de medo e repressão dos trabalhadores. Os trabalhadores até para irem à casa de banho têm um cartão para contabilizar o tempo. Quando as trabalhadoras questionam a patroa sobre o pagamento do que lhes é devido responde “que é preciso ter fé em Deus”. Quando insistem para que lhes pague, o que é seu por direito e que defina o dia, afirma que não sabe e que se não estiverem bem sabem onde é a porta da rua.”
Os comunista garantem que a “situação é insustentável para os trabalhadores, pois ao contrário da empresa, querem honrar os seus compromissos. Alguns trabalhadores, dado o clima de pressão, saíram sem lhes ser pago o que lhes é devido por direito outros, com crises de ansiedade, necessitaram de acompanhamento médico.”
A empresa tem vindo a contratar trabalhadores através da empresa INSIEME, com sede em Ceira. Dos cerca de 200 trabalhadores, 30 já são contratados através desta empresa, acusa o PCP, que diz que SANTIX parece estar a utilizar o não pagamento de salários para forçar os trabalhadores a sairem da empresa, para depois os substituir por outros contratados pela INSIEME.
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