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Paulo Rangel considera que o desafio das próximas eleições europeias será o reforço da integração
O eurodeputado Paulo Rangel considerou hoje, em Coimbra, que o grande desafio das próximas eleições europeias, a realizar no próximo ano, será dar força àqueles que querem mais integração europeia.
“Sem uma política europeia mais integrada nós não conseguiremos resolver os problemas que temos, portanto, penso que é do interesse português e europeu que as forças que defendem o reforço da integração saiam vencedores do ato eleitoral e sejam capazes depois de se comprometer com o eleitorado em certas reformas”, disse aos jornalistas o social-democrata.
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Paulo Rangel falava no final da conferência sobre “O papel do Parlamento Europeu”, que decorreu na tarde de hoje na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.
O eurodeputado do PSD frisou que “alguns dossiês que estão hoje num grande impasse vão, sem dúvida ser tema de campanha, e obrigar as forças políticas a comprometerem-se com eles”.
“Os temas europeus serão verdadeiramente tema da campanha porque são de interesse nacional, como a questão da troika, saber se há ‘eurobonds’ ou não, como é que se vai fazer de futuro o resgate dos bancos, se vai atingir ou não os depósitos, questões que hoje afligem as pessoas no dia-a-dia”, sublinhou.
Para o vice-presidente do grupo parlamentar do Partido Popular e Europeu, pela primeira vez as eleições europeias vão estar no centro daquelas que “são as polémicas que verdadeiramente interessam às pessoas”.
Questionado pela agência Lusa se vai voltar a ser candidato nas próximas europeias, Paulo Rangel disse que, neste momento não pensa nessa possibilidade.
“Ainda estou a fazer uma coisa muito importante que é o relatório sobre o balanço do Tratado de Lisboa, que vou apresentar terça-feira, mas que vai demorar até ser entregue (só lá para janeiro), portanto estou a pensar no tenho de deixar feito”, referiu o eurodeputado.
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