O presidente do CDS-PP, Paulo Portas, disse hoje, em Coimbra, que o seu partido “está à beira de, pelo seu pé, com muita humildade e com trabalho de formiguinha, entrar na Câmara” da cidade.
“Há uns tempos achava-se que o CDS não seria relevante numa eleição autárquica em Coimbra”, mas – “grande engano” – nas eleições de domingo, deverá eleger o cabeça de lista, Luís Providência, como vereador, para “fazer a diferença” na Câmara, sustentou Paulo Portas, que falava aos jornalistas, na noite de quinta-feira, numa ação de campanha, em Lordemão, na periferia do centro urbano.
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O CDS-PP partiu para estas eleições “numa posição completamente aberta”, sublinhou o líder centrista, assegurando que o seu partido se teria aliado as outras forças (nas eleições dos últimos três mandatos concorreu aliado ao PSD e ao PPM) “se outros tivessem querido uma coligação”.
Paulo Portas deslocou-se a Coimbra para visitar uma instituição privada de ensino e apoio a idosos, no âmbito da campanha eleitoral, e manifestar o seu apoio a Luís Providência e a todos os candidatos do partido no concelho.
“Acho essencial que os eleitos pelo CDS sejam um facilitador do investimento e um adversário da burocracia”, nas respetivas autarquias, apelou Portas, defendendo que “é importante escolher autarcas que garantam contas certas, ou seja, cuidado na gestão”.
“A grande questão é saber se os conimbricenses me querem mais quatro anos ao serviço de Coimbra”, para “ganharem uma solução para a cidade”, sustentou à agência Lusa Luís Providência, considerando que os candidatos do PS e do PSD “estão eleitos”, mas sem maioria absoluta.
“Um vereador do CDS é fundamental para a estabilidade governativa” da Câmara de Coimbra e “esse será o meu papel nos próximos quatros anos”, acredita o candidato.
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