Coimbra
Pastor brasileiro do Partido da Terra tenta ir para onde esteve o “nosso” Marinho e Pinto
O Humanismo, um valor que descreve o MPT, coloca os seres humanos no centro das preocupações éticas, políticas e sociais, e desempenhou um papel crucial na escolha do candidato para as eleições europeias. A Europa, com a sua rica diversidade cultural e histórica, tem sido um terreno fértil para o intercâmbio de ideias e para a colaboração entre nações. Nesse contexto, a seleção de um candidato estrangeiro pode ser vista como um reflexo do compromisso com os valores humanistas, anuncia o Partido da Terra que foi “barriga de aluguel” de Marinho e Pinto
De acordo com o MPT, ao eleger um candidato estrangeiro, os eleitores podem demonstrar seu compromisso com a construção de pontes entre as nações, em vez de erguer barreiras. Isso fortalece os laços de entendimento mútuo e promove uma visão mais global e inclusiva da política europeia.
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Wandique Magalhães dos Santos, neto de emigrantes portugueses, nasceu no Rio de Janeiro tendo crescido no Parque Mambucaba, Pereque em Angra dos Reis, vivendo agora na cidade de Pombal com a sua Esposa Sarah Caroline.
Wandique foi membro da banda Grupo Altos Louvores, que se tornariam numa das mais famosas do Brasil na década de 2000, onde foram condecorados com disco de Ouro e de Platina.
Decidiu deixar a carreira de cantor e compositor para se dedicar a 100 % ao estudo, tendo finalizado o curso de Teologia e posteriormente o curso de Psicanalise Clinica.
“Mudou-se para Portugal em 2018 em busca de mais qualidade de vida para ele e sua família e também para exercer o cargo de Pastor na Igreja Congregacional mas nunca deixou de lado uma das suas paixões, a Politica, tendo abraçado o projeto Humanista e Ambientalista do Partido da Terra – MPT”.
Wandique Magalhães aceitou o desafio desta candidatura, sendo o primeiro brasileiro a ser cabeça de lista por um Partido Português nas Eleições Europeias, frisa o partido fundado pelo inesquecível arquiteto Gonçalo Ribeiro Telles.
O MPT ressalta que a seleção de um candidato estrangeiro não foi feita apenas com base na sua nacionalidade, mas sim nas suas qualificações, princípios e compromisso com os valores democráticos e humanistas.
Em 2014, o advogado e jornalista António Marinho e Pinto foi eleito como eurodeputado, pelo MPT – Partido da Terra, obtendo o melhor resultado de sempre do MPT.
Logo após tomar posse anunciou a intenção de abandonar o cargo, justificando: “Verifiquei uma coisa que não sabia antes: o Parlamento Europeu não tem utilidade. É um faz-de-conta. Não manda nada, apesar de todas as ilusões, todas as proclamações, que são mentiras”. No entanto manteve o lugar de eurodeputado, assim como o salário e as regalias, e votou na obstrução da liberdade da internet, tendo o Movimento Partido da Terra pedido a perda de mandato.[
Em Setembro de 2014, Marinho e Pinto anunciou a ruptura com o Partido da Terra – MPT, do qual nunca foi militante, e CRIOU um novo partido em 2014. O mesmo, intitulado PDR (Partido Democrático Republicano), foi apresentado a 5 de outubro em Coimbra.
O Tribunal Constitucional deu luz verde ao Partido Democrático Republicano, que passou a ter existência legal em 12 de fevereiro de 2015. O primeiro teste político do partido foi nas eleições legislativas de 2015, às quais Marinho Pinto concorreu pelo círculo de Coimbra. Não conseguiu eleger nenhum deputado.
A 3 de Dezembro de 2019 decidiu retirar-se da vida política activa e, consequentemente, da presidência do PDR, alegando nunca ter tido ilusões sobre ser possível mudar algo no país.
Entrando, o PDR mudou o nome para Alternativa Democrática Nacional e tem como cabeça de lista ao PE a conimbricense e ex-bloquista Joana Amaral Dias.
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