Portugal

Passageiro de voo Lisboa-Acra abre a porta do avião e faz disparar manga de emergência

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 17-07-2021

Um passageiro de um voo da TAP fez hoje insuflar a manga de emergência enquanto o avião estava estacionado a aguardar pela partida no aeroporto de Lisboa, que acabou por não acontecer, confirmou à Lusa fonte oficial da companhia.

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Questionada pela Lusa sobre este incidente ocorrido na manhã de hoje no aeroporto de Lisboa, fonte oficial da TAP confirmou que, “no voo TP1523 Lisboa-Accra, quando o aparelho se encontrava ainda no chão, um passageiro fez insuflar a manga de emergência”.

“Não houve qualquer saída de passageiros por essa via. No entanto, este incidente levou a que o avião, um A321LR, tivesse de ficar imobilizado, uma vez que terá de ser intervencionado pela manutenção”, disse à Lusa fonte oficial da companhia.

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Os passageiros do voo com destino a Acra, capital do Gana, foram desembarcados e a TAP estava a trabalhar para solucionar as suas viagens, adianta a mesma fonte.

A greve dos trabalhadores da Groundforce levou hoje ao cancelamento de pelo menos 166 voos no aeroporto de Lisboa, de acordo com a última atualizada feita pela ANA – Aeroportos de Portugal, que está a ser o mais afetado pela ação de protesto.

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Hoje é o primeiro dia da greve convocada pelo Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA), como protesto pela “situação de instabilidade insustentável, no que concerne ao pagamento pontual dos salários e outras componentes pecuniárias” que os trabalhadores da Groundforce enfrentam desde fevereiro de 2021.

A paralisação vai prolongar-se pelos dias 18 e 31 de julho, 01 e 02 de agosto, o que levou a ANA a alertar para constrangimentos nos aeroportos nacionais, cancelamentos e atrasos nos voos assistidos pela Groundforce, nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Funchal e Porto Santo.

Além desta greve, desde o dia 15 de julho que os trabalhadores da Groundforce estão também a cumprir uma greve às horas extraordinárias, que se prolonga até às 24:00 do dia 31 de outubro de 2021.

A Groundforce é detida em 50,1% pela Pasogal e em 49,9% pelo grupo TAP, que, em 2020, passou a ser detido em 72,5% pelo Estado português

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