No ano passado, o setor turístico português superou as expectativas, atingindo números recorde: cerca de 19% do PIB e mais de 14,4% das exportações, segundo as últimas estimativas do Secretário de Estado do Turismo de Portugal. De acordo com declarações recentes, prevê-se que 2025 seja um ano de consolidação do crescimento, com um aumento entre 2 e 5% comparado com 2024.
Neste contexto, o impacto do comércio eletrónico nos movimentos turísticos é cada vez maior. E já são mais de três milhões os compradores digitais responsáveis por quase 5.000 milhões de euros em receitas de comércio eletrónico a retalho. (1)
“As compras digitais de viagens crescem de forma sustentada nos últimos anos. E o turismo é um dos setores mais consolidados nas compras online do mercado luso. Concretamente, é a segunda categoria de produtos mais comprados online em Portugal, com 54,8%, apenas depois de roupa e calçado (2)”, aponta Eduardo Esparza, VP General Manager de Webloyalty Iberia & Brazil, empresa líder em geração de receitas adicionais para eCommerce através de uma solução de Retail Media.
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O canal online permite aos consumidores comparar, aceder rapidamente às melhores ofertas e reservar de forma simples, pelo que não é de estranhar que triunfe para adquirir viagens. Além disso, permite aceder a poupanças extra através de clubes de compras para compradores recorrentes, como é o caso do Compra e Poupa. Concretamente, três em cada cinco portugueses afirmam fazer compras online habitualmente (2) e 45,5%, pelo menos uma vez por semana (3).
“Através de uma subscrição mensal, o consumidor tem acesso a mais de 150 reconhecidas lojas de conveniência de todo o tipo: viagens, eletrónicos, comida ao domicílio, perfumarias, farmácias, moda, casa, alimentação para animais de estimação, espetáculos, … acedendo a cupões de desconto exclusivos e obtendo um reembolso de, no mínimo, 10% pelas suasrealizadas através da plataforma. No caso das viagens, são especialmente interessantes porque, sendo importes altos, com uma única compra rentabilizam a subscrição”, explica o executivo.
A concorrência e as ofertas tornam-se um desafio para o setor, que procura alternativas
A Páscoa é um momento de altíssima concorrência entre as empresas do setor turístico. Enquanto os consumidores se beneficiam da concorrência pela proliferação de ofertas, estas podem tornar-se um desafio para as companhias que têm de ajustar as suas margens, especialmente em períodos de inflação.
“Integrar soluções de retail media no ponto de venda digital ou ao finalizar o processo de compra permite às empresas turísticas monetizar extra, tanto a sua página como cada processo, num momento em que concentram um alto tráfego de consumidores. Esta ferramenta oferece aos anunciantes acesso a dados próprios da web para apresentar publicidade dirigida, impactando os clientes de forma hiper personalizada, sem comprometer a experiência de compra. O retail media também permite às empresas turísticas impactar com as suas promoções novos consumidores diretamente em lojas online, ou seja, nas plataformas de retalhistas onde já estão à procura de produtos e serviços”, revelam desde a Webloyalty.
Em resumo, o retail media torna-se um canal estratégico que permite captar a atenção do viajante no momento preciso da decisão de compra, maximizando o retorno do investimento em marketing durante esta temporada chave.
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