Notícias de Coimbra apurou no local que pelos menos três dos quatro estabelecimentos de restauração do Parque Verde já não funcionavam desde 2015.
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Na porta do Bar The Lab está afixado um avisos indicando que se encontra encerrado desde 1 de outubro por “estar a aguardar certificado de segurança da responsabilidade da Câmara Municipal de Coimbra”.
A folha colada na montra do restaurante A Portuguesa refere que está fechado desde 1 de novembro porque “aguarda obras de impermeabilização da placa da responsabilidade da Câmara Municipal de Coimbra”.
O papel no vidroda geladaria indica que se encontra encerrada para férias. Curiosamente, no The Irish, o espaço que ia tendo mais clientela, não é visível qualquer dístico deste tipo.
Recordamos que, apesar da autarquia ter acusado o agrupamento familiar que controla os 4 espaço de incumprimento reiterado do contrato, Manuel Machado, Presidente da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), deu o dito por não dito e depois de ter anunciando com grande solenidade que não ia renovar o contrato à entidade que explora aqueles espaços do município, acabou por deixar ficar tudo na mesma.
Carlos Cidade, Vereador eleito pelo PS, afirmou na altura que os bares e restaurante não são explorados por todos os que assinaram o contrato no século passado. Acrescentou que quem explora os estabelecimentos não tem assegurado, como devia, a manutenção do espaço
José Augusto Ferreira da Silva, do movimento Cidadãos Por Coimbra, disse mesmo que “Formalmente já se viu que há um conjunto de irregularidades.
Rosa Marques, também do PS e Vice-Presidente da CMC adiantou nessa ocasião que não existe competição saudável entre espaços, alegando que existe uma concertação de preços por parte do Complexo Verde Do Mondego, Actividades Hoteleiras, ACE.
Apesar destes avisos da situação e da oposição, o Presidente da Câmara Municipal de Coimbra optou por anular o concurso público que tinha anunciado com grande ênfase, optando por prorrogar o contrato por mais 5 anos.
Segundo dados disponíveis na Conservatória do Registo Comercial de Coimbra, António Silva e António Calvete, outrora administradores deste Agrupamento Complementar de Empresas (ACE) renunciaram à administração, estando a mesma a ser assegurada por Rogério Silva.
Notícias de Coimbra aguarda que a CMC indique quais as empresas que constituem o ACE, que responda às acusações que os empresários colocaram na porta dos estabelecimentos e que faça um ponto da situação relativamente ao estado das relações entre ambas as entidades.
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