O diretor da unidade em Oliveira do Hospital, José António Silva, assegurou sexta-feira que a Unidade de Produção de Autocosumo (UPAC) prevista para a encosta do Vale do Alva irá ocupar apenas 4 dos 16 hectares do terreno.
Em entrevista ao Notícias de Coimbra, depois de terem sido apresentados os investimentos previstos para a empresa de derivados de madeira no presente ano, o responsável explicou que foram
encontradas soluções que pudessem satisfazer todas as partes.
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“Aquilo que nós precisamos é termos capacidade para ter 30 por cento do nosso autoconsumo. Em segundo lugar, tem que estar relativamente perto da nossa unidade porque o custo de transporte de energia é um custo muito elevado. Por outro lado, tem que ter também alguma exposição solar. Pensando nisso tudo e pensando no lado da população, o que nós conseguimos fazer foi minimizar esse impacto colocando os painéis em sítios onde minimizamos o impacto e que não esteja claramente em sítios onde poderíamos prejudicar”, afirmou.
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Na prática, apenas 1 quarto da área do terreno (4 de 16 hectares) irá ter painéis fotovoltaicos, mas deixou em aberto a possibilidade de estarem “a procurar soluções para ainda minimizar esse impacto”.
José António Silva lembrou que o projeto já teve dois desenhos, confirmando que “a primeira versão do projeto tinha um impacto visual, principalmente da unidade hoteleira de luxo existente na zona”, tendo a nova versão obtido a concordância do equipamento turístico.
Veja o Direto NDC com responsável da Sonae Arauco Oliveira do Hospital
Recorde-se que o município já tinha emitido um comunicado sobre a temática, principalmente depois de terem sido emitidas opiniões contrárias à instalação do parque e onde envolveram a autarquia.
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