Coimbra
Parlamento recomenda Plano Estratégico para o Hospital dos Covões em Coimbra
A Assembleia da República aprovou hoje, por unanimidade, uma resolução a recomendar ao Governo que elabore e implemente, com urgência, um Plano Estratégico para o Hospital Geral (Covões) do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC).
O texto final do projeto de resolução recomenda ainda ao Governo que assegure que “em cada um dos hospitais do CHUC cada serviço é dotado dos recursos materiais e humanos necessários ao seu regular funcionamento”.
Uma petição subscrita por mais de 4.500 cidadãos, intitulada “Pela Autonomia do Hospital dos Covões”, foi entregue no Parlamento para que aquele antigo hospital central situado na margem esquerda da cidade de Coimbra voltasse a ser autónomo e não integrasse o CHUC, no seguimento do encerramento de várias especialidades.
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Já no final de setembro, a administração do CHUC apresentou um Plano de Desenvolvimento Estratégico (PDE), que prevê para o Hospital dos Covões uma “valorização numa lógica de integração de centro hospitalar”, sem “nunca criar situações de concorrência dentro das suas unidades hospitalares, porque não é esse o caderno de encargos”.
Salientando que aquela unidade hospitalar é “essencial na estratégia do CHUC”, o presidente do conselho de administração, Carlos Santos, frisou que tem “uma fortíssima componente de cirurgia de ambulatório”, além de áreas de excelência.
“São exemplos os implantes cocleares ou a medicina do sono e outros que estão em desenvolvimento, como a reabilitação cardiorrespiratória e a unidade de envelhecimento ativo e saudável, esta apoiada num projeto com várias entidades, entre elas a Universidade de Coimbra com uma componente forte de investigação”.
Segundo Carlos Santos, está previsto ainda um novo bloco para cirurgia de ambulatório, com a construção de um edifício de raiz, ligado ao edifício principal, que vai “acomodar cerca de 25 a 30% de toda a atividade em ambulatório que neste momento existe no polo dos Hospitais da Universidade de Coimbra”.
“Isto permite um foco na vertente ambulatória e a deslocalização desta atividade permitirá descongestionar um número muito significativo de consultas e atribuir uma outra vida e outro futuro ao Hospital dos Covões, nesta lógica integrada de centro hospitalar”, disse.
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