Região
Parlamento aprovou voto de pesar pela morte do cantanhedense Miguel Reis
A Assembleia da República aprovou hoje um voto de pesar pela morte do ex-jornalista e antigo membro do Conselho de Imprensa Miguel Reis que faleceu em 5 de outubro, aos 72 anos.
O voto de pesar foi apresentado pela Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto e descreve Miguel Reis como “um defensor incansável da liberdade de imprensa e da justiça”, recordando o “seu exemplo de cidadão empenhado na construção de um país melhor”.
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No texto considera-se que Miguel Reis deixa um “indelével legado, tanto no jornalismo, como na advocacia” e vinca o que descreve ser uma vida “pautada pelo fomento de uma comunicação social imparcial e livre”.
Nascido no concelho de Cantanhede, distrito de Coimbra, em 7 de setembro de 1951, Miguel Reis foi jornalista antes e depois do 25 de abril de 1974, passando pelo Jornal de Notícias, A Luta, Portugal Hoje e RDP Internacional.
Miguel Reis foi um dos fundadores da Associação de Jornalistas Europeus (AJE) e membro da Alta Autoridade para a Comunicação Social, tendo ainda frequentado o Centre de Formation des Journalistes, em Paris.
Como advogado, Miguel Reis iniciou a sua atividade laboral em 1982 e, em 1992, fundou um escritório de advogados com sucursais em países como o Brasil, a Índia e os Estados Unidos.
“Dotado de uma grande imaginação criadora, espírito livre e independente, com fortes interesses políticos, culturais, literários e artísticos, era inconformista e irreverente nas suas atitudes tendo sido, no plano cívico, membro da Assembleia Municipal da Amadora, eleito na lista do PS, partido de que foi militante”, lê-se ainda no voto.
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