Portugal

Panteão Nacional! Mais do que um monumento, um símbolo de Portugal

Notícias de Coimbra | 15 minutos atrás em 11-12-2024

Imagem: https://depositphotos.com

Ao longo dos quase 900 anos de existência, no nosso país foram erguidos muitos edifícios que foram relevantes para a sua época histórica. Um dos monumentos mais importantes é o Panteão Nacional onde se pode encontra figuras portuguesas que tiveram grande relevância na nossa história.

O Panteão Nacional localiza-se em Lisboa e apresenta-se sobranceiro à zona histórica da capital portuguesa. Esta construção emblemática tornou-se num monumento icónico de Portugal, revelando-se um exemplo singular do barroco que podemos encontrar em território nacional. Em 1910, esta construção foi classificada como Monumento Nacional e em 1916, o edifício foi adaptado a edifício a Panteão Nacional.

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A nível arquitetónico, este edifício tem uma planta em cruz grega, uma construção que permite desenhar uma cruz de quatro braços iguais, com alçados curvos marcados por torreões nos ângulos. No interior do edifício, existe uma decoração de mármores coloridos singular. A cúpula também se destaca, com uma altura de 80 metros. A nave central é marcada pela originalidade das suas paredes, que são onduladas.

Nos ângulos do edifício, podemos encontrar três salas tumulares situadas ao nível do piso térreo. Em seguida o Coro-Alto é o espaço de privilégio dos cânticos, dando-se destaque para o órgão presente no altar-mor da Igreja, datado do século XVIII.

Temos também o Centro de Interpretação, local onde estão integrados elementos recuperados da primitiva igreja, podendo ainda verificar-se a presença de peças de ourivesaria usadas na celebração da missa inaugural do Panteão Nacional. 

No Centro de Interpretação, podemos ainda encontrar um conjunto singular de maquetas e modelos em gesso da campanha de conclusão das “Obras de Santa Engrácia”. Neste espaço, também é possível assistir a filmes que documentam a história deste monumento único da história de Portugal, permitindo-nos compreender as fases de construção que este edifício icónico conheceu ao longo do tempo.

Segue-se as salas de exposição. Atualmente, este espaço consiste num conjunto de salas expositivas. Infelizmente, os antigos espaços reservados só podem ser visitados em eventos, quando estão organizadas exposições temporárias neste espaço.

Devido à sua localização, o terraço deste edifício revela-se um miradouro de excelência. Estando situado a 40 m de altura, este monumento ergue-se sobre uma das colinas da zona oriental de Lisboa, numa zona privilegiada da cidade. Portanto, o Terraço do Panteão Nacional permite-nos usufruir das melhores paisagens da região, proporcionando uma perspetiva única da capital portuguesa e do rio Tejo.

O Panteão Nacional é um monumento que homenageia portugueses notáveis, que realizaram feitos que os tornaram em figuras importantes de Portugal. Desta forma, o Panteão Nacional serve como última morada destas figuras que se tornaram grandes vultos da História do nosso país. 

Nas salas tumulares do Panteão Nacional, podemos encontrar os restos mortais de personalidades ilustres de diferentes áreas, nomeadamente: Presidentes de Portugal (Manuel de Arriaga; Teófilo Braga; Sidónio Pais; Óscar Carmona), escritores (Almeida Garrett; Aquilino Ribeiro; Guerra Junqueiro; João de Deus; Sophia de Mello Breyner Andresen), artistas (Amália Rodrigues); desportistas (Eusébio da Silva Ferreira), militares (Marechal Humberto Delgado).

Além dessas figuras, o Panteão Nacional presta homenagem a outras personalidades relevantes para a nossa história, nomeadamente: 

  • Luís de Camões (poeta, autor da obra Os Lusíadas); 
  • Pedro Álvares Cabral (navegador e explorador que encontrou o Brasil em 1500); 
  • Infante D. Henrique (que foi o principal impulsionador da expansão ultramarina que colocou Portugal como uma referência mundial na Era dos Descobrimentos); 
  • Vasco da Gama (navegador que ficou para a história pela descoberta do caminho marítimo para a Índia); 
  • Afonso de Albuquerque (que foi governador da então denominada Índia Portuguesa); 
  • D. Nuno Álvares Pereira (que ficou conhecido como o Santo Condestável); 
  • Aristides de Sousa Mendes (diplomata português que salvou mais de 30.000 vidas da perseguição Nazi, enquanto exercia funções durante a II Guerra Mundial salvou, em 1940).

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