Política
PAN admite aproximação a partidos com sensibilidade para proteção animal
A líder do PAN, Inês Sousa Real, admitiu hoje que “a linha da sensibilidade” que permita a concretização de medidas na área da proteção animal pode aproximar o partido de outras forças políticas.
“É, sem dúvida, uma linha da sensibilidade”, afirmou Inês Sousa Real, depois de questionada pelos jornalistas sobre se o apoio ao PAN para o avanço de medidas de proteção animal pode permitir um possível entendimento com outros partidos.
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Falando à margem de uma visita à sede da Sociedade Protetora dos Animais, em Lisboa, a porta-voz do Pessoas-Animais-Natureza (PAN) disse que existe agora “um marco temporal” na história para se darem “saltos civilizacionais”.
“Portugal deve estar e pode estar na vanguarda da proteção animal”, sublinhou.
Inês Sousa Real adiantou que as “primeiras iniciativas” do PAN, na próxima legislatura, vão ser na área da proteção animal, manifestando a esperança de que as restantes forças políticas acompanhem o partido.
“É, não só, levar até à Constituição a dignidade e a vida animal, mas também a alteração do Código Penal para criminalizar todos os maus-tratos contra animais, independentemente da finalidade com que são detidos”, indicou.
Entre elogios ao trabalho desenvolvido pela Sociedade Protetora dos Animais, a porta-voz do PAN reafirmou a proposta de criação de hospitais públicos veterinários e de parcerias do Estado com associações, faculdades e privados para prestarem assistência.
Antes de visitar esta associação de proteção animal, Inês Sousa Real e a comitiva do PAN passearam pela avenida da Liberdade, em Lisboa, com máscaras de escafandro, para alertar que esta via é “uma das mais poluídas da Europa”.
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