Desporto
Pais de meninos das Escolinhas Briosa acusam treinador de agressão moral e direcção da AAC/OAF de conivência
Um “grupo de Pais de ex-atletas das Escolinhas Briosa” convocou a comunicação social para relatar “um conjunto de factos ocorridos durante a época 2014/2015.
Em conferência de imprensa na Sala Serra da Estrela do Hotel Tryp, onde estes pais não autorizaram a captação de imagens, Luís Rebelo, que falava em nome dos pais de 5 antigos atletas das camadas jovens (que entretanto de mudaram para AAC/SF), referiu que um coordenador/treinador, de nome de Nuno Dias, que também treinou a equipa de Benjamins C, tem “total falta de competência técnica e humana”.
Acusam o treinador de “não potenciar todos os atletas de igual forma”, “de os separar de forma continuada”, de não respeitar a igualdade de oportunidades, de humilhar jogadores.
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O treinador não conseguiu separar a relação com os atletas, da relação com os pais. Privilegiou de forma intencional os meninos que com os pais mantinha relação de amizade e prejudicou de igual forma os meninos que com os mesmos não possuía tal relacionamento ou que tinha sido quebrado
Estes progenitores alegam que “a uns tudo era lhes permitido e a outros não” e que o treinador ” a uns repreendia de forma carinhosa, quase bacoca e a outros meninos. de forma curta, arrogante e intimidaria, repetidamente…”, o que os leva a concluir que se tratava de um acto intencional, direccionado, doentio, podendo mesmo configurar ofensa moral”
Luís Rebelo afirmou que, depois de não terem conseguido resolver a situação com vários responsáveis pela área da formação, contactaram José Eduardo Simões, Presidente da Direcção da Associação Académica de Coimbra, que ficou de agendar uma reunião, o que não chegou a acontecer.
O representante dos pais destes meninos acredita que “o silêncio da AAC/OAF espelha o total desinteresse pela área da formação e que mesma representa, provavelmente, somente uma fonte de rendimento”.
“A Académica não investe nesta escola de formação pois não contrata homens do futebol que nada tem a provar, optando erradamente por indivíduos de outra realidade que não servem o futebol Formação, mas que dele se servem para se promoverem, não olhando sobre quem é exercida a atividade e se necessário for, descriminar, “pisar” para reinar, sem receio de traumatizar!”, acrescentam.
O que os leva a questionar “Como é possível esta equipa (C) ter tido três seccionistas e estes mesmos se terem demitido? Como é possível no decorrer da época, vários meninos terem abandonado as Escolinhas Briosa? Como é possível perante tais acontecimentos, tudo parecer normal e nada ter sido questionado?”
Luís Rebelo acrescentou que “dada a gravidade da situação estão a ponderar a possibilidade de agir judicialmente contra o agressor e a AAC/OAF pela sua conivência”.
Ouça aqui a declaração
Notícias de Coimbra contactou por mail a AAC/OAF e aguarda que a Direcção, o treinador e quem entender se pronunciem sobre estas acusações.
Se tiver mas informação que nos ajude a completar esta notícia envie para info@noticiasdecoimbra.pt
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