Coimbra
Pais de alunos de escola da Lousã admitem manter protesto por mais um professor
Os pais e encarregados de educação da Escola do Freixo, na Lousã, admitem avançar com “novas formas de protesto” após a ex-Direção Regional de Educação do Centro (DREC) ter alegadamente recusado, hoje, a colocação de mais um professor.
“Não tivemos a resposta que queríamos”, disse à agência Lusa Patrícia Ramalheiro, depois de ter sido recebida, nas instalações da ex-DREC, em Coimbra, por responsáveis da Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE), que lhe terão comunicaram o indeferimento do pedido.
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Na quinta-feira, os 75 alunos do 1.º Ciclo da Escola Básica 1 (EB1) do Freixo regressarão às atividades letivas, ao fim de três dias de boicote às aulas, por decisão dos pais.
O protesto, que dura há várias semanas, é apoiado pela Câmara da Lousã, cujo presidente Luís Antunes, candidato do PS nas próximas autárquicas, acompanhou hoje Patrícia Ramalheiro na reunião na DGEstE.
Na quinta-feira, a Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola do Freixo realiza um plenário, às 20:00, para discutir “novas formas de protesto” contra a extinção de uma turma do 1.º Ciclo e pela colocação de mais um docente.
Na segunda-feira, a abertura do ano letivo na EB1 do Freixo, arredores da Lousã, foi impedida ao início da manhã, devido ao encerramento do edifício com cadeados por autores não identificados.
Em causa estão os 75 alunos dos quatro anos do 1.º Ciclo, distribuídos por três turmas e três professores, em vez dos quatro reclamados pelos pais.
A EB1 do Freixo acolhe ainda 50 crianças do ensino pré-escolar, com duas turmas e dois educadores, que começaram o ano letivo sem problemas.
Na semana passada, dezenas de pais e encarregados de educação já se tinham manifestado junto à ex-DREC, aonde regressaram hoje à tarde para conhecer a decisão da DGEstE.
A Lusa tentou contactar responsáveis da DGEstE, mas ainda não obteve qualquer resposta.
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