Coimbra
Pai da enfermeira de Coimbra que esteve desaparecida acusado “após falso alerta de rapto”
O pai da enfermeira de Coimbra que, segundo o mesmo, desapareceu durante um almoço de aniversário, em Almada, no fim de semana, está sob investigação por falsa denúncia de rapto, após ter alertado as autoridades do desaparecimento da filha. Acabou por ser uma falsa emergência.
A mulher, funcionária de um hospital em Coimbra, foi dada como desaparecida no sábado à tarde, após abandonar um restaurante em Cacilhas onde almoçava com o pai.
O homem, que celebrava o seu 69.º aniversário, não mencionou à PSP que a filha teria saído voluntariamente após uma discussão entre ambos, levando as autoridades a acreditarem que algo mais grave, como um rapto, teria ocorrido.
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Durante mais de 24 horas, as autoridades efetuaram uma busca com base no relato do pai, que sugeriu que a filha poderia ter sido vítima de um crime.
No entanto, a mulher acabou por se apresentar, no domingo à noite, na esquadra da PSP explicando que saiu do restaurante por vontade própria após uma discussão com o pai.
“Segundo o seu depoimento, ela vagueou por Lisboa após deixar o restaurante e, ao sentir-se mal, dirigiu-se ao Hospital de Santa Maria, onde não foi atendida, mas acabou por deixar o segundo telemóvel que trazia consigo”, revela o Diário do Distrito.
Apesar de ter esclarecido o seu paradeiro, a ausência de informações claras no relato do coronel reformado do Exército brasileiro levantou suspeitas sobre uma possível simulação de crime.
Agora, o ex-militar poderá enfrentar uma acusação de simulação de crime, uma infração punível com até um ano de prisão ou uma multa de 60 dias, segundo o Código Penal português.
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