A nesga de terreno da Praça da Canção onde decorre o “Festival de Verão” voltou a ser palco de um concerto “intimista”. Paulo Gonzo conseguiu ter metade dos espectadores que se deixaram tocar por Tim Royko e Cosmo Klein.
É necessário contar duas vezes e dar mais 20% de bonificação para se poder afirmar que a assistência andou pela metade da lotação do Gil Vicente. O que equivale a umas 300-pessoas-300, contando com as duas dezenas que preferiram assistir em directo do camarote da Ponte de Santa Clara.
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Apesar da fraca afluência de público ao entaipado recinto, temos de reconhecer que o areal tem menos clareiras do que na primeira noite. Montar um stand da Auto Industrial, mais umas barracas de comes e bebes e uma exposição da Idealdrinks permite que metade da área esteja ocupada, iniciativa que é de saudar, pois um décimo do pouco espaço disponibilizado chega e sobra para acolher as poucas dezenas de clientes e convidados.
Entretanto, já deu para ver que o palco, que era para estar no meio do rio, está a dois metros da margem. Se estivesse em terra, o efeito seria o mesmo e não nos custaria tanto dinheiro. De resto, como está coberto por algo que nem sempre é transparente, quem está junto ao palco não vê a Torre da Universidade, como andaram aí a propagandear. Pode ser que amanhã esteja mais quente e volte a dar para abrir como no dia em que actuaram os senhores doutores médicos, juízes, advogados e orfeonistas.
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