Claude Gilliot, o padre responsável pelo batismo de Émile, o menino de 2 anos desaparecido e depois encontrado morto numa aldeia em França tirou a própria vida no dia 15 de março.
Dez dias após sua morte, esta terça-feira, dia 25, os avós maternos e os tios da criança foram presos sob suspeita de homicídio voluntário e ocultação de cadáver.
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Segundo informações da Paris Match, Gilliot, que mantinha uma relação próxima com os pais e avós de Émile, deixou uma carta de despedida. No bilhete, escreveu: “Avise a minha irmã. Diga que a amo, assim como ao meu cunhado. Amo-os”. O padre também destacou a importância do amor e fez referência à evangelização.
A relação entre Gilliot e a família da criança deteriorou-se após o religioso divulgar uma foto do menino à imprensa. De acordo com a mesma fonte, os familiares teriam tentado afastá-lo e tentaram impedir que continuasse a conduzir as missas na capela.
Claudine Vandenbroucke, irmã do padre, expressou a sua indignação em entrevista à publicação francesa: “Estou muito chateada com a família do Émile, porque acho que tudo começou com eles”, afirmou.
Gilliot teria chegado a discutir e a trocar insultos com o avô de Émile, que foi preso juntamente com a sua mulher e os dois filhos. O caso segue sob investigação.
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