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P. Diddy com fiança negada pela terceira vez enquanto aguarda julgamento

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 horas atrás em 28-11-2024

Um juiz negou esta quinta-feira pela terceira vez o pedido de fiança a Sean “Diddy” Combs, por sério risco de adulteração de testemunhas e provas, enquanto o músico aguarda julgamento por tráfico sexual.

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O juiz distrital dos EUA, Arun Subramanian, tomou a decisão por escrito após uma audiência de fiança na semana passada, quando os advogados do magnata do hip-hop argumentaram que uma de fiança de 50 milhões de dólares que propuseram seria suficiente para garantir que Combs não fuja e não tente intimidar possíveis testemunhas do julgamento.

Dois outros juízes já tinham sido convencidos pelos argumentos dos procuradores de que o fundador da Bad Boy Records seria um perigo para a comunidade se não se mantivesse detido.

Combs, de 55 anos, foi detido em 16 de setembro em Nova Iorque e declarou-se inocente das acusações de ter coagido e abusado de mulheres durante anos, com a ajuda de associados e funcionários.

Uma das acusações alega que silenciou as vítimas através de chantagem e violência, incluindo rapto, incêndio criminoso e violência física.

Um juiz de um tribunal federal de recurso negou no mês passado a libertação imediata de Combs, enquanto um painel de três juízes do 2.º Tribunal de Recurso do Circuito dos EUA, em Manhattan, analisa o seu pedido de fiança.

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Os procuradores insistiram que nenhuma condição de fiança seria suficiente para proteger os cidadãos e impedir a fuga do cantor de “I’ll Be Missing You”.

A acusação refere que mesmo numa prisão federal em Brooklyn, Combs orquestrou campanhas nas redes sociais destinadas a influenciar potenciais jurados e tentou divulgar publicamente materiais que pensa que podem ajudar no seu caso.

Alegam também contactou possíveis testemunhas através de terceiros.

Os advogados de Combs dizem que qualquer alegado abuso sexual descrito na acusação ocorreu durante relações consensuais entre adultos e que novas provas refutam as alegações de que Combs usou o seu “poder e prestígio” para induzir vítimas do sexo feminino a performances sexuais sob efeitos de drogas.

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