Portugal
Os rostos da tragédia de Vilar Formoso
O casal de 33 e 30 anos e os filhos de 7 e 3 anos faleceram em Vilar Formoso na casa onde residiam.
De nacionalidade angolana, toda a família estava há um ano a viver na principal fronteira portuguesa. O primeiro a vir trabalhar para Portugal foi o marido e pai.
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Franklino esteve cerca de dois anos no nosso país para conseguir estabilizar a sua vida, de forma a poder trazer o resto da família – mulher e dois filhos – para território nacional.
Trabalhava numa das empresas que se encontra a realizar os trabalhos de eletrificação da Linha da Beira Alta, Já a mulher Joana de 30 anos era funcionária da limpeza nessa empresa.
Os filhos José e Arthur estavam inscritos na Escola Básica e Secundária de Vilar Formoso pertencente ao Agrupamento de Escolas de Almeida. José, de 7 a nos, frequentava o 2.º ano de escolaridade, enquanto Arthur, de 3 anos, encontrava-se inscrito numa turma do pré-escolar.
Refira-se que as mortes terão tido origem na inalação de monóxido de carbono ocorrido, possivelmente, durante o fim de semana.
O alerta foi dado pelos vizinhos, cerca das 10:54, que “estranharam não verem esta família, nem movimentações na habitação, há, pelo menos, dois dias”, acrescentou fonte do Comando Sub-regional de Emergência e Proteção Civil das Beiras e Serra da Estrela.
A Polícia Judiciária assumiu a investigação e realizou as perícias legais na habitação para determinar o que se passou. Os corpos das vítimas foram transportados para a Medicina Legal na Guarda, onde será feita esta quarta-feira a autópsia para esclarecer as causas da morte.
A ocorrência mobilizou cerca de 20 operacionais dos bombeiros de Almeida, da delegação da Cruz Vermelha de Vilar Formoso, GNR e INEM.
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