Saúde
Os perigos de comer salsichas
A salsicha contém grandes quantidades de gorduras, conservantes, aditivos, sódio e colesterol. É um alimento ultraprocessado que “oferece uma grande quantidade de proteínas. No entanto, é importante lembrar que é preciso consumir com moderação e deve fazer parte de uma dieta equilibrada para não ser prejudicial ao organismo”, destaca o nutólogro Paulo Henkin.
Os conservantes e aditivos são incorporados na salsicha para garantir seu aspecto, textura, sabor e cor. De acordo com os especialistas consultados pelo VivaBem, o ideal é que seja uma comida de exceção, ou seja, a salsicha deve ser consumida em pequenas quantidades e, de preferência, uma ou duas vezes por semana, no máximo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), consumir cerca de 50 gramas de carne processada diariamente já é arriscado para a saúde. Neste caso, a quantidade seria equivalente a ingerir uma salsicha por dia.
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Vale destacar que um cachorro quente não oferece risco à saúde. A hipótese do risco aparece no consumo quase diário de dietas pobres em variedade de nutrientes. Paulo Henkin refere os riscos do consumo em excesso de outros ultraprocessados, como mortadela, linguiça, hambúrguer e nuggets, “diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares, hipertensão, depressão e distúrbios do humor; síndrome metabólica, asma e AVC”.
A salsicha é considerada uma fonte de calorias vazias, ou seja, é um produto alimentício que não possui uma composição capaz de nutrir o indivíduo.
Escolha as salsichas que estão embaladas a vácuo em plástico e sem muita água. Isso garante que o produto esteve em temperatura de refrigeração adequada e evita o risco de contaminação e deterioração. Evite comprar as salsichas “soltas”, que são embaladas nos mercados. As opções fervidas, refogadas, assadas no forno são as mais saudáveis. Evite fritá-las ou grelhá-las.
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