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Os 7 maiores assassinos em série de Portugal (um deles é de Coimbra)

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 50 minutos atrás em 23-10-2024

Imagem: DR

Quando pensamos em assassinos em série, imaginamos que isso apenas existe em Hollywood. Afinal, Portugal é o afamado “país de brandos costumes”, e isso não combina com assassinato em série.

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O certo é que, apesar de menos conhecidos, também nós tivemos alguns casos de pessoas que cometeram crimes macabros, e que só foram descobertos quando o número de vítimas se revelou elevado.

Alguns destes “serial killers portugueses” deixaram atrás de si um rasto de histórias e lendas que ainda hoje perduram. E em todos os casos, fica a tristeza deixada pela partida violenta das suas vítimas. Conheça alguns dos mais famosos assassinos em série de Portugal, segundo a lista da VortexMag.

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1.Francisco Leitão: o Rei Ghob (Torres Vedras): Deixou Portugal estupefacto com “avarias” e maluquices que publicava no Youtube, onde mostrava os seus supostos poderes paranormais. Muitos acharam “piada”. Vivia numa casa acastelada e mantinha amizades estranhas com alguns jovens da zona que acabaram por desaparecer. Os corpos nunca foram encontrados.

2. O Cabo da GNR António Costa (Santa Comba Dão): Entre 2005 e 2006, violou e matou três raparigas, apesar de todos os relatos dizerem que ele era um homem do bem, simpático, educado, bondoso, casado, religioso e muito honesto. Acabou por ser condenado a 25 anos de prisão.

DR

3.O estripador de Lisboa: Este homicida cometeu três crimes entre 1992 e 1993, assassinando três mulheres. Ao contrário dos outros casos, nunca foi apanhado, e simplesmente desapareceu. As três vítimas eram todas prostitutas e foram estranguladas e cortadas, tendo alguns dos seus órgãos sido removidos. A polícia viria mais tarde a sugerir uma ligação entre estes casos e o de duas outras mulheres mortas em 1990.

Este assassino foi muitas vezes comparado ao célebre Jack, the Ripper.

  1. Diogo Alves (Lisboa): É mais conhecido pelo nome de “assassino do Aqueduto das Águas Livres”, dispensando assim grandes apresentações, uma vez que é muito conhecido. Diogo assaltava as pessoas que passavam pelo aqueduto, e depois atirava-as de lá de cima. No entanto, como o número de vítimas ia aumentando, aumentava também as suspeitas das autoridades.

Diogo acabou por ser executado em 1841, e a sua cabeça encontra-se preservada em formol, numa jarra de vidro na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. Curiosamente, um dos primeiros filmes de ficção feitos no nosso país, datado de 1911, tinha o título de “Os Crimes de Diogo Alves”.

  1. Zé Borrego (Lisboa): Segundo contava o próprio, este assassino foi impelido a vir para Lisboa por Nossa Senhora, com o objetivo de acabar com o pecado, o que, na sua cabeça, seria a homossexualidade. Estávamos em 1960. Zé Borrego fez ao todo cinco vítimas, usando sempre o mesmo método: seduzia um homem, levava-o para uma pensão e aí estrangulava a vítima, esquartejava-a e depois lançava tudo ao rio.

Já depois de ter sido preso, fez amizade com um guarda, que lhe pediu que não voltasse a matar. Zé, no entanto, disse-lhe que ainda faltavam matar duas pessoas (dois guardas que o tinham espancado). No entanto, aceitou o pedido do amigo e, sendo um homem de palavra, suicidou-se na sua cela.

DR

6. Vítor Jorge (Pombal): Ficou conhecido como o massacre da Praia de Osso da Baleia e teve lugar a 1 de março de 1987, dia em que Vítor Jorge matou cinco jovens a tiro e à pancada (a quem tinha dado boleia). Não contente, foi para casa e matou a esposa e a filha mais velha de ambos, tendo, no entanto, decidido poupar a vida aos filhos mais novos. Este crime chocou o país, e o próprio réu pediu para ser internado para o resto da vida, porque tinha receio de voltar a matar. Acabou por ser condenado a 20 anos, mas apenas cumpriu 14, e foi libertado em 2001. Ao que parece, hoje vive em França.

DR

7.Luísa de Jesus (Coimbra): Talvez o primeiro assassino em série, ou melhor, assassina. Terá sido Luísa de Jesus, que nasceu no concelho de Penacova, distrito de Coimbra, em 1750, e que foi enforcada a 1 de julho de 1772. Foi a última mulher a ser executada no nosso país, tinha então 22 anos. Foi acusada e condenada por ter assassinado 33 bebés, que haviam sido abandonados pelos pais e que ela foi buscar a instituições de caridade, que se chamavam de “Roda dos Enjeitados”.

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