Câmaras
Orquestra Clássica do Centro concorre a apoios com Encontros Nas Artes
Como NDC informou ontem, a Associação Orquestra Clássica do Centro submeteu uma candidatura, como parte parceira de um projecto com mais duas associações, a Magenta e a Talenticious, aos apoios Indiretos da Direcção Geral das Artes- acordos tripartidos para 2015-2016, sendo agora possível divulgarmos mais pormenores.
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Como é de conhecimento público, uma das condições para apresentação de candidatura era a existência de pelo menos uma autarquia como co-candidata do projecto, tendo a de Coimbra apoiado a apresentada pelo do denominado projecto Linhas, que integra o Jazz ao Centro, a Casa da Esquina e o Círculo de Artes Plásticas.
Mas se cada Câmara Municipal só podia ser co- candidata num projecto, nada impedia que as candidaturas pudessem ter mais que uma autarquia como co- candidata, o que levou a entidade dirigida por Emília Martins a apresentar um candidatura verdadeiramente regional e ainda mais abrangente.
Outro elemento valorizador era a apresentação conjunta de mais que uma entidade artística por candidatura, razão pela qual a Orquestra Clássica do Centro se associou à Magenta e Talenticious.
Para além destas entidades artísticas, o projecto a que foi dado o nome “ ENCONTROS NAS ARTES” , a Orquestra Clássica do Centro agregou ainda Instituições e Câmaras de toda a região Centro, “que muito honram”.
Como entidades co-candidatas, estão as Câmaras Municipias da Figueira da Foz, Mealhada, Sertã, Penedono e Guarda. Na qualidade de entidades parceiras estão a Câmara Municipal de Coimbra e de Viseu, a Universidade de Coimbra, a ARCA, os Conservatórios de Música de Coimbra e Regional de Coimbra, o Conservatório de Música David Sousa na Figueira da Foz e o Conservatório da Guarda.
Não advinhando os resultados deste concurso, sente-se contudo a OCC muito honrada, não só pela colaboração com as outras duas associações parceiras neste projecto, como ainda pelas autarquias e entidades que se associaram quer como co-candidatas e parceiras.
Segundo a Orquestra Clássica do Centro, “estas colaborações significam que o trabalho desenvolvido e o esforço valem a pena e que bons projectos e boas causas conseguem unir vontades de lugares diferentes no propósito de criar um país melhor, pois estamos crentes que o desenvolvimento cultural, e mesmo o economico, passam por esta vontade e capacidade de fazer acontecer”.
Realizar um conjunto concertado de ações que associam várias formas de expressão de arte, nomeadamente a musical (portuguesa e Europeia) a locais de referência histórico/patrimonial da Região Centro são algumas apostas do projecto, que, dessa forma, vai contribuir para promover um vasto património arquitectónico e artístico, associando actividades culturais nomeadamente a Música, a pintura ou o teatro ao local, possibilitando a diversos públicos (estudantes, população local, turismo) a vivência da identidade cultural dos espaços e da arte através das suas várias formas de expressão, funcionando a música como pólo aglutinador das diferentes expressões artísticas.
A Orquestra Clássica do Centro salienta ainda como pontos fortes do seu projecto a aproximação cultural das cidades envolvidas na candidatura, “num autêntico abraço cultural à região Centro, sem preponderâncias locais, promovendo o conhecimento histórico, a fruição do património edificado e a divulgação de autores portugueses quer seja na música, quer seja noutras áreas artísticas, enquanto se exerce, na prática, um aproveitamento de recursos e sinergias no planeamento regional da actividade cultural”.
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