A composição da vacina contra a gripe que vai ser administrada no próximo inverno, no hemisfério norte, já foi finalizada, anunciou hoje a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Esta vacina, que é composta por quatro tipos diferentes de vírus, inclui dois que não faziam parte da vacina que foi disponibilizada neste inverno, e dois que já estavam incluídos.
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Os vírus gripais responsáveis pelas epidemias sazonais são de dois tipos: A (que se dividem em subgrupos, principalmente H1N1 e H3N2) e B.
De acordo com as recomendações da OMS, a vacina para o inverno 2019/2020 no hemisfério norte será composta por um vírus de tipo A (H3N2) e um vírus de tipo B, ambos recolhidos nos Estados Unidos em 2017, além de um vírus de tipo B recolhido na Tailândia em 2013.
Estes dois últimos são os que já constavam da composição da vacina administrada neste inverno.
A composição da vacina é o culminar de um processo complexo, em que duas vezes por ano, em fevereiro para o hemisfério norte, e em setembro para o hemisfério sul, a OMS aposta nos vírus que irão circular no inverno seguinte para determinar a composição da vacina com vários meses de antecedência.
Os vírus da gripe evoluem constantemente e os que circulam num ano não são forçosamente os mesmos no ano seguinte, o que justifica a necessidade de alterar a vacina todos os anos.
O atraso de vários meses entre as recomendações e o início da próxima fase gripal tem a ver com o processo de fabrico dos laboratórios farmacêuticos, já que, no caso da vacina da gripe, a cultura dos vírus é feita em ovos de galinha.
Quantos mais vírus escolhidos para compor as vacinas coincidirem com aqueles que circularão no inverno seguinte, mais eficaz será a vacinação, sendo, no entanto, impossível prever com certeza os vírus que irão circular dentro de oito meses.
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