Justiça

Ordem quer expulsar enfermeira assassina. Desmembrou amigo com ajuda da namorada

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 2 meses atrás em 02-09-2024

Imagem: CMTV

A Ordem dos Enfermeiros reabriu o processo para expulsar da profissão Mariana Fonseca, condenada pelo homicídio de Diogo Gonçalves, em coautoria com a namorada, em março de 2020.

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O inquérito tinha sido suspenso até que fosse conhecida uma decisão judicial, de instâncias superiores.

“Nesta altura, a suspensão já foi levantada e encontra-se, novamente, a correr termos”, avança ao Correio da Manhã o Conselho Jurisdicional da OE, órgão a que nunca foi pedida a cassação da cédula profissional. A Justiça nunca o fez e a Ordem entendeu que não teria efeitos práticos: quando a questão se colocou, Mariana estava detida e a proibição de exercer não se poderia estender, sem que os tribunais o determinassem, por mais de 30 dias.

O envolvimento no homicídio levou a que a enfermeira fosse despedida do hospital onde trabalhava e após ter sido libertada, começou logo a procurar trabalho.

“Apresentava-se nas entrevistas de emprego de máscara, em plena época alta da Covid-19, e com nova aparência. Foi então contratada numa pequena localidade no Alentejo, onde apareceu com o cabelo e as sobrancelhas ruivas. Foi despedida duas semanas depois, ainda em período experimental, quando a instituição percebeu de quem se tratava”. Quem a contratou diz ao jornal “que se mostrou sempre muito prestável, com uma enorme necessidade de agradar e uma sedutora nata”.

A OE, que no inquérito contra a enfermeira assumiu a posição de queixosa, confirma que “não houve qualquer queixa adicional, nem corre termos qualquer outro processo disciplinar” a visar Mariana, que após o assassinato chegou a trabalhar em duas instituições ao mesmo tempo.

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Chegou a partilhar cela com Maria Malveiro, de quem se afastou antes de a namorada ter sido condenada a 25 anos. A segurança, por quem a vítima de 21 anos era apaixonado, pôs termo à vida na prisão..

O casal matou para se apropriar dos 70 mil euros que Diogo recebeu pela morte da mãe, atropelada em Albufeira.

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