Coimbra

Ordem dos Médicos contra encerramento de Urgência do Hospital dos Covões

Notícias de Coimbra | 9 anos atrás em 30-11-2015

A Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos lamenta que as urgências do Hospital dos Covões estejam, de novo, a ser postas em causa e manifesta a total discordância face ao eventual encerramento do Serviço de Urgência ou a hipótese de diminuição do horário de funcionamento.

Após ter deixado de ser um Serviço de Urgência Polivalente, mesmo depois das obras de remodelação, um despacho assinado a três dias do fim do mandato do anterior governo tentou pôr fim a este Serviço de Urgência. “Esta decisão foi baseada no Relatório da Comissão de Reavaliação da Rede Nacional de Emergência/Urgência produzido há quase quatro anos. Porém, na mesma semana, a tutela recuou e publicou novo despacho que valida o Serviço de Urgência do Hospital dos Covões, deixando a Administração Regional de Saúde do Centro com a competência de definir os horários e a tipologia deste serviço”, critica o presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos.

Carlos Cortes acentua as críticas: “Atribuir a definição da tipologia e horário à Administração Regional de Saúde do Centro, retirando a tutela do Conselho de Administração do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, não é mais do que uma medida cobarde e dissimulada para o encerramento do Serviço de Urgência dos Covões”.

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Neste sentido, assume, “a Ordem dos Médicos pugnará para que este serviço integre a Rede de referenciação de Urgência /Emergência e solicita a avaliação dos serviços de urgência dos Covões e dos Hospitais da Universidade de Coimbra na sequência da fusão dos respetivos hospitais”. E questiona: “Como se pode desqualificar ou fechar o Serviço de Urgência dos Covões quando estão previstas obras para o Serviço de Urgência Hospitais da Universidade de Coimbra que, para além disso, também enfrenta dificuldades em recursos humanos?”.

Perante esta indefinição, o presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos deixa o apelo ao ministro da Saúde para que reveja esta decisão, bem como a todos os profissionais e utentes para que se oponham “a esta tentativa dissimulada de encerrar este Serviço de Urgência absolutamente essencial para servir as populações”.

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