A qualidade do sistema nacional de saúde, e do Serviço Nacional de Saúde em particular, tem uma relação direta com as condições de trabalho e com a carreira médica. Ciente de que estas traves-mestras precisam de ser revitalizadas e protegidas, e numa altura em que os ecos de descontentamento têm vindo a crescer, a Ordem dos Médicos decidiu avançar com um inquérito a todos os médicos.
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“Tendo em consideração os atuais problemas e desafios da Saúde, a Ordem dos Médicos considerou que seria crítico avançar com um inquérito a todos os médicos para avaliar de forma mais ampla as condições de trabalho, seja no setor público, privado ou social, e que perspetivas têm sobre as suas carreiras e condições de trabalho”, explica o bastonário da Ordem dos Médicos.
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“A formação especializada e o desenvolvimento profissional contínuo são áreas estruturantes e críticas para a capacidade de resposta e qualidade do Serviço Nacional de Saúde e do próprio sistema de saúde como um todo. Estamos muito próximos do terreno e todos os dias nos chegam relatos de situações que estão menos bem, mas sentimos necessidade de ir mais longe e de ter um retrato consistente e sólido que nos permita preparar melhor o futuro”, reforça Miguel Guimarães.
O estudo está a ser desenvolvido em parceria com a empresa de estudos de mercado GfK Metris, “sendo estes dados fundamentais para que possamos avançar com uma proposta de revisão da carreira médica que permita uma diferenciação profissional consequente, uma progressão sem barreiras burocráticas, que seja inclusiva e incorpore mais opções em termos de carreira, que valorize e respeite o conhecimento, a responsabilidade e a diferenciação dos médicos”, reforça o bastonário.
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