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Orçamento da Figueira da Foz aprovado e o PS dividido

Rui Avelar | 4 horas atrás em 20-12-2024

O orçamento da Câmara da Figueira da Foz, no montante de 139 milhões de euros, foi aprovado, esta sexta-feira, pela Assembleia Municipal (AM).

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O montante para 2025 corresponde a um crescimento de 45 por cento relativamente ao de 2024.

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O importante instrumento do executivo camarário liderado por Pedro Santana Lopes teve 18 votos favoráveis, um contra e 15 abstenções.

A presidente em exercício da Mesa da AM, Ana Margarida Cunha (PS), em substituição de Duarte Pereira, votou favoravelmente, tal como dois dos 11 presidentes socialistas de juntas de freguesias (Clarisse Oliveira, de Alqueidão, e José Coelho da Silva, de Lavos).

Vítor Alemão, presidente da Junta de Vila Verde (PS), votou contra e os demais autarcas socialistas abstiveram-se.

Ana Margarida congratulou-se por o orçamento “privilegiar, de forma clara einequívoca, um alto investimento em áreas fundamentais para todos
os munícipes (…), saúde, habitação e educação”.

“Votei em consciência e no exercício da minha responsabilidade de representar os interesses dos munícipes figueirenses”, declarou a autarca.

Grande parte do maior grupo municipal da AM, o do PS, optou pela abstenção, tendo estado ausente da reunião João Portugal, líder da bancada do partido e presidente da Federação distrital conimbricense socialista.

Interpelado por Notícias de Coimbra acerca de alegada divergência com Raquel Ferreira, líder concelhia do PS/Figueira, João Portugal remeteu-se ao silêncio.

Uma autarca da bancada do movimento “Figueira, a primeira”, Isabel Maia, estranhando a ausência de João Portugal, lamentou a falta de comparência dele para elucidar a Assembleia Municipal sobre as vicissitudes por que passou a representação do Partido Socialista.

Em comunicado, a Comissão Concelhia do PS considera tratar-se de um “mau orçamento”, inerente a uma “estratégia errática”.

“As obras que não foram realizadas em três anos estão, novamente, no próximo orçamento para serem concretizadas em nove meses”, alega aquela estrutura partidária.

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