Câmaras
Oposição em Condeixa-a-Nova acusa executivo de reduzir verbas para setor social
Os vereadores do PSD na Câmara de Condeixa-a-Nova acusaram hoje o executivo liderado por Nuno Moita (PS) de ter diminuído a dotação do setor social no Orçamento de 2014, contrariando a versão do município.
“Ao contrário do que é afirmado, na área social, e comparando as Grandes Opções do Plano (GOP) de 2013-2016 com as de 2014-2017, verifica-se que existe uma diminuição efetiva de 51.300 euros nesta área tão importante (ação social), correspondendo a uma diminuição de 13,5%”, referiram os sociais-democratas Norberto Pires e Carlos Nascimento, em comunicado enviado à agência Lusa.
PUBLICIDADE
Os autarcas do PSD consideram que, “analisando numa perspetiva plurianual (de médio prazo), no período 2014-2017, é evidente o desinvestimento na Ação Social, na Educação, na Cultura, no Desporto, no Desenvolvimento Económico, na Promoção Turística, com aumentos significativos na Administração Geral, entre outros desequilíbrios”.
“Há uma grande falta de sensibilidade social, com a vida das pessoas. Isso fica patente com a muito deficiente orçamentação de iniciativas na área social, não havendo o cuidado, como fizeram outros municípios em Portugal, de criar um fundo de emergência para fazer face ao previsível aumento de precariedade social mais elementar”, frisa o comunicado.
No início do mês, o município tinha anunciado a aprovação do Orçamento para 2014 pela Assembleia Municipal, no valor de 14,3 milhões de euros, o mais baixo dos últimos anos, salientando que reforçava as áreas da emergência social e aposta na competitividade e captação de investimento.
“A nossa principal preocupação é a captação de investimento e consequente reforço da competitividade, dos quais se destaca, entre outras, a aposta no turismo, sem esquecer o apoio social às famílias, com a duplicação da verba para o programa de emergência social e a sustentabilidade do território em termos de ordenamento, transportes, água, saneamento, resíduos e proteção ambiental”, informou a autarquia, em comunicado.
O executivo presidido por Nuno Moita salientou que se “trata de um orçamento ambicioso que, apesar de ter diminuído em termos globais perto de 800 mil euros em relação a 2013, tem independência financeira e apresenta margem suficiente para a Câmara Municipal poder, ainda, usufruir de cofinanciamento comunitário de algumas obras, em concreto, da segunda fase da empreitada do “P.O.R.O.S” e do saneamento na Ega – EN 342″.
Related Images:
PUBLICIDADE