O julgamento da Operação Pretoriano foi hoje suspenso por um prazo estimado de pelo menos três semanas, devido a baixa médica de um dos três juízes que compõe o coletivo do caso, anunciou hoje a presidente do mesmo.
Nesse sentido, Ana Dias Costa viu-se obrigada a alinhavar um complexo processo de reagendamento, tendo servido a manhã de hoje, no Tribunal de São João Novo, no Porto, para coordenar as alterações com as defesas dos 12 arguidos, partindo do pressuposto que o magistrado regressa em 19 de maio.
Assim sendo, as sessões anteriormente marcadas entre 19 de maio e 03 de junho ocupar-se-ão dos trabalhos que estavam previstos para hoje, terça-feira, 08, 09, 12 e 13 de maio.
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Como tal, foram também adicionadas cinco novas datas – 04, 05, 11, 13 e 16 de junho – para concluir as audições.
Caso a ausência do juiz adjunto seja mais longa ou haja um maior atraso nos depoimentos, ficaram determinadas outras seis marcações sem atribuições definidas, a última das quais já em 03 de julho, a menos de um mês do limite da prisão preventiva de Fernando Madureira (31 de julho).
Os 12 arguidos da Operação Pretoriano, entre os quais o antigo líder dos Super Dragões Fernando Madureira, começaram em 17 de março a responder por 31 crimes no Tribunal de São João Novo, no Porto, sob forte aparato policial nas imediações.
Em causa estão 19 crimes de coação e ameaça agravada, sete de ofensa à integridade física no âmbito de espetáculo desportivo, um de instigação pública a um crime, outro de arremesso de objetos ou produtos líquidos e ainda três de atentado à liberdade de informação, em torno de uma AG do FC Porto, em novembro de 2023.
Entre a dúzia de arguidos, Fernando Madureira é o único em prisão preventiva, a medida de coação mais forte, enquanto os restantes foram sendo libertados em diferentes fases.
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