Justiça
Operação Marquês: Advogado de Ricardo Salgado diz esperar que “justiça saiba ser independente” da pressão mediática
O advogado de Ricardo Salgado, Francisco Proença de Carvalho, disse hoje que espera que “até ao final deste processo a justiça saiba ser independente em relação à pressão mediática” na Operação Marquês.
“A única coisa que espero é que até ao final deste processo a justiça saiba ser independente em relação à pressão mediática e disso não tenho a certeza”, referiu à entrada do Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa, onde vai decorrer a leitura da decisão instrutória do juiz Ivo Rosa.
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Garantindo que o ex-presidente do antigo BES tem “o máximo respeito pela justiça”, Francisco Proença de Carvalho apelou para que a decisão seja proferida “não pela pressão mediática e sim pela análise objetiva dos factos e provas”.
Ricardo Salgado está acusado de 21 crimes de corrupção ativa de titular de cargo político, corrupção ativa, branqueamento de capitais, abuso de confiança, falsificação de documento e fraude fiscal qualificada.
No processo estão em causa 189 crimes económico-financeiros, sustentando a acusação que José Sócrates recebeu cerca de 34 milhões de euros, entre 2005 e 2015, a troco de favorecimentos a interesses de Ricardo Salgado no Grupo Espírito Santo (GES) e na PT, bem como para garantir a concessão de financiamento da Caixa Geral de Depósitos ao empreendimento turístico Vale do Lobo, no Algarve, e por favorecer negócios, nomeadamente fora do país, do Grupo Lena.
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