Coimbra

Ondulação não era suficiente para embarcação ter naufragado

Notícias de Coimbra com Lusa | 4 dias atrás em 03-07-2024

O porta-voz da Autoridade Marítima Nacional considerou hoje que a ondulação não era suficiente para uma embarcação ter naufragado ao largo de praias de Leiria e confirmou a abertura de um inquérito de sinistro marítimo.

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“À partida, esta ondulação que estamos aqui a sentir não é suficiente para a embarcação ter naufragado. Não estão condições oceanográficas muito adversas”, referiu José Sousa Luís.

Em declarações aos jornalistas, José Sousa Luís confirmou que já foi aberto um inquérito de sinistro marítimo, que servirá para averiguar as causas do naufrágio de uma embarcação onde “não existia excesso de pessoas a bordo”.

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Três de 17 pessoas que seguiam na embarcação que naufragou hoje ao largo de praias de Leiria continuam desaparecidas, estando confirmados três mortos e o resgate de 11 elementos com vida.

O alerta para o adornamento da embarcação de pesca “Virgem Dolorosa” foi dado às 04:33 para o comando local da Polícia Marítima da Nazaré.

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A embarcação de pesca naufragou a uma milha náutica, cerca de dois quilómetros, de terra, entre a praia de São Pedro de Moel e a praia da Vieira, no concelho da Marinha Grande, distrito de Leiria.

De acordo com o porta-voz da Autoridade Marítima Nacional, neste momento “não é possível saber o que aconteceu”, seguindo-se um inquérito onde será averiguado “se a carga estava bem estivada”.

“Já foi aberto um inquérito de sinistro marítimo, que é o procedimento normal nestas ocasiões, e já foi também aberto um inquérito para apurar a causa destas três mortes”.

José Sousa Luís vincou que o foco está neste momento nas buscas, entre a Praia da Vieira e São Pedro de Moel, aos três pescadores que estão desaparecidos.

“A embarcação não está afundada, está a flutuar, mas virada, com redes à volta”, descreveu, informando ainda que uma equipa de mergulho do grupo forense da Polícia Marítima confirmou que não havia pessoas presas nas redes.

Quanto à embarcação, o porta-voz da Autoridade Marítima Nacional revelou que não foi possível entrar para averiguar se havia pessoas no seu interior.

“Neste momento não há condições oceanográficas que permitam a entrada e vamos fazendo uma avaliação constante. Assim que houver condições para entrarmos na embarcação, assim o faremos”, garantiu.

Os 17 elementos que seguiam a bordo da embarcação de pesca “Virgem Dolorosa” são todos da zona da Figueira da Foz, têm idades compreendidas entre os 30 e os 65 anos, sendo 15 deles de nacionalidade portuguesa e dois de nacionalidade indonésia.

Os três desaparecidos e as três vítimas mortais são portugueses.

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