Cinema
Oliveira do Hospital recebe extensão do Cine’Eco
O Município de Oliveira do Hospital promove, como vem sendo hábito nos últimos anos, mais uma extensão do Cine’Eco – Festival Internacional de Cinema de Ambiente, realizado anualmente no vizinho município de Seia.
A passagem por Oliveira do Hospital, que integra o calendário oficial das extensões do Cine’Eco, acontece no próximo fim de semana, de 11 a 13 de novembro, com sessões marcadas para as 21H30 de sexta e sábado, e para as 15H00 no domingo, na Casa da Cultura César Oliveira.
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Já esta sexta-feira, será exibido o filme “Furacão” (Ouragan) de Cyril Barbancon, Jacqueline Farmer, Andy Byatt (França) vencedor do Grande Prémio da Juventude, na edição 2016. Este filme tem também uma sessão ao início da tarde (14H30).
A noite de sábado, 12 de novembro, será dedicada aos filmes lusófonos, de panorama regional. Serão exibidos: “O Último Moleiro da Serra da Estrela”, de Paulo Leitão e Tiago Cerveira; “O Rio – parte 3”, de Luís Antero e Tiago Cerveira que conquistou a “Menção Honrosa Júri da Juventude Lusofonia Panorama Regional”; “Torre” e “Pastor de Sonhos” ambos de Paulo César Fajardo; “Atopia”, de Luís Azevedo e Alexandre Marinho; “A Última Lavoura desta terra”, de Andreia Carvalho; e “Bordaleira Serra da Estrela”, de Sérgio Caetano.
Para domingo (15H00), o auditório da Casa da Cultura César Oliveira reserva o filme “A Suplicação – vozes para Chernobyl” de Pol Cruchten (Luxemburgo), vencedor do palmarés “Grande Prémio CineEco 2016”.
De referir ainda que na Casa da Cultura César Oliveira encontra-se patente a exposição “Pela História do Cinema”, no âmbito do Dia Mundial do Cinema, que se celebra anualmente a 5 de novembro. Com esta mostra, o Município de Oliveira do Hospital deixa o convite aos visitantes para uma viagem pela sétima arte através da coleção de equipamentos de filmar e projetar, desde o século XVII, pertença de José Poeta (1957-2006), figura incontornável do cinema e do colecionismo cinéfilo da Figueira da Foz. José Poeta associou a sua vida de docente ao gosto pelo colecionismo de objetos cinematográficos, fruto da sua paixão pela sétima arte. Enquanto realizador, foi premiado em Portugal e em França, e no seu currículo consta a colaboração no Festival de Cinema da Figueira da Foz, como crítico e membro do júri, e na Rádio Foz do Mondego, enquanto moderador de emissão.
Desde os antigos Praxinoscópio e Zootropo às máquinas de filmar em Super8 e projetores vários, passando pela Lanterna Mágica, esta exposição cria laços estreitos com um universo único e riquíssimo como é cinema. Através dela, podemos ver os (outros) “protagonistas” dos filmes: os equipamentos de filmagem e projeção.
A exposição pode ser visitada até ao final do ano, 30 de dezembro, no seguinte horário: 2ª a 6ª feira das 9H00 às 18H00;sábados das 9H00 às 18H00 e 21H00 às 23H00; e aos domingos de acordo com o horário da programação de cinema.
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