Coimbra
Obras no IP3 vão para o terreno. Só não se sabe quando!
O arranque das obras há muito reivindicadas pela região no IP3 deverão avançar dentro “de poucas semanas ou meses”, após a assinatura, hoje, do contrato da empreitada da primeira fase de intervenção na via que liga Coimbra a Viseu.
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O primeiro-ministro, António Costa, presidiu hoje à assinatura do contrato para a empreitada de requalificação do troço do IP3 entre os nós de Penacova e Lagoa Azul (concelho de Mortágua), naquela que será a primeira fase de intervenção naquela estrada, num investimento orçado em 11,8 milhões de euros e com um prazo de execução de 330 dias.
Durante a cerimónia, que decorreu no nó da Lagoa Azul, o chefe do executivo explanou que, após a assinatura do contrato entre a Infraestruturas de Portugal (IP) e o consórcio Embeiral e ACA – Alberto Couto Alves, a obra irá para o terreno dentro de “poucas semanas, ou meses, no limite”, assim que tiver o aval do Tribunal de Contas.
O presidente da IP, António Laranjo, explicou que, com a intervenção prevista para o IP3, cerca de 85% do percurso entre Coimbra e Viseu ficará com perfil de autoestrada (duas vias em cada lado), querendo garantir mais segurança e mais rapidez no trajeto (estimada uma redução do tempo de percurso em 34%).
Segundo o responsável, vão ser eliminados todos os cruzamentos de nível em toda a ligação entre Coimbra e Viseu, vão ser instalados separadores centrais onde não existem e haverá intervenções em taludes.
O ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, também presente na sessão, salientou que, com a assinatura do contrato na zona onde a intervenção “é mais necessária” e onde a estrada “é mais insegura”, “começa o princípio do fim”, fazendo uma alusão a promessas no passado de intervenção no IP3.
Para a segunda fase de intervenção, o Governo espera este ano fazer o projeto, concretizando a requalificação do IP3 ao longo dos próximos dois anos.
Em maio de 2018, Pedro Marques apontava para um prazo de três a quatro anos para a requalificação do IP3 ficar concluída.
Na altura, o ministro explicou ainda que grande parte do traçado que não vai ter perfil de autoestrada terá um perfil de duas vias por uma.
Questionado sobre a possibilidade de, no futuro, o IP3 ser transformado numa autoestrada como aconteceu no IP5, o ministro assegurou que o Governo “está a fazer esta obra assim para não transformar o IP3 numa autoestrada com portagens”. “É compromisso do Governo”, frisou, na altura, o governante.
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